quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

FUI EU QUE FIZ!

A borboleta atenua o ar artesanal

Não cresci numa família dada às artes ou ao artesanato.Raramente vi as mulheres da minha família, dedicadas aos lavores. Nunca fui estimulada nas habilidades ditas femininas.
E também sei que  " a natureza não dá saltos".
 Pois permito-me discordar.
Apesar deste contexto familiar, sempre tive curiosidade face à manufactura das coisas.
 Em criança, queria ter uma máquina de costura, fazer vestidos, criar coisas, ser costureira. Nunca o fui.
Mas, depois que cresci, e já  senhora dos meus impulsos, resolvi dar livre curso à minha veia "artística":
Frequentei um atelier de pintura e realizei umas coisinhas de que muito me orgulho e que a seu tempo mostrarei (se perder a vergonha...)
A seguir, aprendi a fazer crochet, tudo muito simples, mas, eu com a minha imensa ousadia proporcional à minha ignorância, decidi que o que faria, seria,  em grande ( já viram a colcha concluída e a segunda versão,em lã, em curso)...
Depois, veio o tricot.

Vestido de lã em tricot,verde pistachio, uma das minhas cores preferidas...
Comecei com as roupinhas dos meus filhos e hoje, tenho o desplante de tricotar para mim e  para as amigas. Comprei revistas, li livros, focei na net e, mais importante que tudo, atrevi-me, ousei, errei, fiz e desfiz!
Em boa hora! Vejam:

Vista geral

Modéstia à parte, acho que as fotos não fazem justiça ao vestido, que resultou em cheio.
Os pontos, aprendi-os a partir de um livro que pretende conter os principais - TRICOTAR À MÃO E À MÁQUINA - edições Fada do Lar. Aos pontos utilizados no corpo, chama Ponto de ferradura larga e ao da saia Ponto de zigueszagues curvos.
A lã, comprei-a nuns saldos no Corte Inglês de Vigo, nesta cor, para mim fabulosa.
O único defeito desta peça é que é muito, muito quente e pouco adequado para usar no interior das nossas casas aquecidas.
Tirando isso, acho lindo,e acho também que se eu fui capaz, qualquer pessoa será.
Beijos, Nina