terça-feira, 15 de março de 2011

Vila Real de Santo António

Praça Central
( Além dos bares e esplanadas, há uma feira de velharias)

Nasceu como um pequeno porto piscatório, no tempo dos Fenícios, no Algarve, na sua extremidade oriental.
Atualmente, é uma cidade fronteiriça, separada de Ayamonte, em Espanha, pelo rio Guadiana.
Atravessando-o, através de uma ponte moderna, tem-se rápido acesso a Sevilha, a bela cidade Andaluza.
Vila Real de Santo António foi totalmente destruída pelo terramoto que, em 1755, também arrasou Lisboa e a sua reconstrução deve-se ao poderoso ministro português de então, Marquês de Pombal.
Nos dias de hoje, os seus cerca de 14 000 habitantes dedicam-se ao turismo, à pesca e ao comércio.
Equivale isto a dizer que, esta cidadezinha se localiza na proximidade de praias muito concorridas, sendo a mais conhecida, Monte Gordo.
Nas ruas de Vila Real de Santo António, os espanhóis competem em número com os portugueses. Vêm às compras, procurando, principalmente, os artigos têxteis- lar, mais baratos e de melhor qualidade que os espanhóis.
Além disso, sendo terra de pescadores, a oferta de restaurantes é variadíssima.

Não me encanta, particularmente, como cidade, mas a marginal do Guadiana possui ângulos interessantes:


Avenida Marginal

Feirinha de Velharias

Marquês de Pombal


Lutegarda Guimarães de Caires
Poetisa Algarvia que cantou, assim,ingenuamente, as belezas do Guadiana:


Tornei a ver-te! Agora os meus cabelos
embranqueceram já... longe de ti
Foram-se há muito aspirações e anelos
mas as saudades ainda as não perdi

Mas volto à minha terra tão bonita!
Terra onde reina o sol que resplandece
aonde a vaga é murmurar de prece
e sinto ainda a ternura infinita

É que não há céu de tal 'splendor
nem rio azul tão belo e prateado
como o Guadiana, o meu rio encantado
de mansas águas, suspirando amor!


O Farol
Ayamonte, na outra margem do Guadiana
A Marina

Se vale a pena visitar esta cidade? 
Claro que sim!
E atravessar a ponte para "tapear" (= petiscar, comer tapas...) em Ayamonte como qualquer espanhol que se preze, é sempre de uma experiência a não perder.
Beijos,
Nina