sábado, 16 de abril de 2011

Ponte de Lima


É uma vila lendária  no norte do país, que dista cerca de uma hora do Porto.
Hoje, sábado de Verão, com os termómetros a marcar 30 graus, fui almoçar ao Restaurante Carvalheira, medianamente, diga-se de passagem e de lá, ao centro da vila, chega-se num pulo.
O texto que a seguir transcrevo, retirei-o da Wikipedia:
Ponte de Lima é uma vila portuguesa no Distrito de Viana do Casteloregião Norte e sub-região do Minho-Lima, com cerca de 2 800 habitantes. É caracterizada pela sua arquitectura medieval e pela área envolvente, banhada pelo Rio Lima.



Ponte medieval atravessando o rio Lima.
Atualmente apenas peatonal
Conjunto escultórico representando as atividades tradicionais dos habitantes

Fachada Monumental
É sede de um município com 320,26 km² de área e 44 421 habitantes (2009), subdividido em 51 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Paredes de Coura, a leste por Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, a sueste por Vila Verde, a sul porBarcelos, a oeste por Viana do Castelo e Caminha e a noroeste por Vila Nova de Cerveira.
Recebeu foral de Dona Teresa em 4 de Março de 1125, sendo a vila mais antiga de Portugal.

Rainha D. Teresa

História

Em pleno coração do Vale do Lima, a beleza castiça e peculiar da vila mais antiga de Portugal esconde raízes profundas e lendas ancestrais. Foi a Rainha D. Teresa quem, na longínqua data de 4 de Março de 1125, outorgou carta de foral à vila, referindo-se à mesma como Terra de Ponte. Anos mais tarde, já no século XIV, D. Pedro I, atendendo à posição geo-estratégica de Ponte de Lima, mandou muralhá-la, pelo que o resultado final foi o de um burgo medieval cercado de muralhas e nove torres, das quais ainda restam duas, vários vestígios das restantes e de toda a estrutura defensiva de então, fazendo-se o acesso à vila através de seis portas.

Vista de Ponte de Lima.
A ponte, que deu nome a esta nobre terra, adquiriu sempre uma importância de grande significado em todo o Alto Minho, atendendo a ser a única passagem segura do Rio Lima, em toda a sua extensão, até aos finais da Idade Média. A primitiva foi construída pelos romanos, da qual ainda resta um troço significativo na margem direita do Lima, sendo a medieval um marco notável da arquitectura, havendo muito poucos exemplos que se lhe comparem na altivez, beleza e equilíbrio do seu todo. Referência obrigatória em roteiros, guias e mapas, muitos deles antigos, que descrevem a passagem por ela de milhares de peregrinos que demandavam a Santiago de Compostela e que ainda nos dias de hoje a transpõem com a mesma finalidade.
A partir do século XVIII a expansão urbana surge e com ela o início da destruição da muralha que abraçava a vila. Começa a prosperar, por todo o concelho de Ponte de Lima, a opulência das casas senhoriais que a nobreza da época se encarregou de disseminar. Ao longo dos tempos, Ponte de Lima foi, assim, somando à sua beleza natural magníficas fachadas góticas, maneiristas, barrocas, neoclássicas e oitocentistas, aumentando significativamente o valor histórico, cultural e arquitectónico deste rincão único em todo o Portugal.

Fachada lateral da Igrja Matriz

Vitral no interior da Igreja Matriz

Altar representando o Calvário de Cristo

Vitral no interior da Igreja Matriz

Pia batismal

No interior da Igreja, S. Cristovão
Esta estátua, na rua principal, representa a vaca das cordas, cuja lenda se encontra reproduzida a seguir.

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Vaca das Cordas

A lenda

Como curiosidade e sinal de modernidade, no recinto de um restaurante junto ao rio, encontrei uma aglomeração de históricos " dois cavalos", seguramente envolvidos em roteiro turístico por terras do Minho:


Nos arredores da vila, multiplicam-se solares grandiosos, na sua maioria dedicados ao turismo 
rural.

Motivos não faltam para uma escapadela e, curioso, observei que os nossos vizinhos do outro lado da fronteira, bem informados, ocupam restaurantes e esplanadas e vagueiam por ruelas.

Beijos,
Nina