quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Depois de férias ...

... quando chego a casa, venho inquieta, ansiosa, numa ansiedade silenciosa, só minha.
Que irei encontrar?
Como estarão os meus bebés?
Refiro-me às minhas plantinhas que, no terraço, dispõem de um sistema de de rega gota-a-gota que, até ao momento se tem revelado muito eficaz.
Mas nunca se sabe ... Uma intempérie, um pássaro, o vento, a chuva ou a falta dela podem terr deslocado os tubinhos de rega ... que sei eu?
Cuidados de mãe que imaginam o pior.

Entrei.
Dentro de casa, tudo estava bem, regadinho, viçoso, verdinho, lindo.
Encarregada do interior, ficara a minha jardineira privativa, uma menina cuidadosa que nunca me deixa ficar mal.

As varandas, condenadas a remodelação total no outono que se aproxima, estavam com o Deus manda, a concluir um ciclo de vida.

E o terraço, meu Deus, com as macieiras e as figueiras, como estaria?
Com o coração apertado abri as persianas e a luz que invadiu a sala iluminou igualmente o meu coração.

Maçãs lindas, coloridas, perfumadas, prontas a ser colhidas:



... de duas qualidades distintas, ambas deliciosas.

Algumas haviam caído devido ao grau de amadurecimento e sujeitas ao próprio peso.
 Mas, mesmo assim, apanhei quilos.
Repousam agora numa bancada da cozinha perfumando toda a casa com o mais inebriante dos perfumes.

Numa das árvores ficaram ainda algumas a fim de completarem o crescimento e amadurecimento.

Neste cubo de barro, cresce a que mais frutos produziu, o que prova que, em qualquer cantinho, se pode plantar uma estaca e esperar, esperar com muita paciência.


Quanto à figueira encontra-se recoberta por figos .
Atingiram o tamanho normal.
Pena que ainda estejam verdes.
A natureza decide, nunca eu.

É ou não é uma atividade apaixonante a jardinagem?

Beijo Nina