terça-feira, 13 de setembro de 2011

The day after!


Com a luz de um dia de sol maravilhoso, hoje, tudo me pareceu muito menos assustador do que ontem, quando, tarde, a meio da noite, entrei numa casa empoeirada, verdadeira sauna, carregada de malas desarrumadas e mil tarefas pela frente.
A tarefa pareceu-me colossal.
Não fiz nada!
Deitei-me, exausta e, quando assim é, normalmente o sono teima em não aparecer.
Não foi, felizmente, o caso.
Dormi muito bem.

Pela manhã, seguindo os sábios conselhos que recebi, saí, caminhei junto à praia, durante 1 hora, cumprindo uma deliciosa rotina diária e almocei numa agradável esplanada, esquecendo a desordem das malas esventradas, da roupa suja, da areia que teimava em intrometer-se sob a sola dos sapatos, vestígio de dias sem horários, sem obrigações, sem preocupações domésticas.
Tudo a seu tempo!
Ansiedade faz mal à pele,roubando-lhe a luz.
Há que colocá-la no seu devido lugar:
Nos confins do universo.
Foi o que fiz!



À tarde, já com a ajuda preciosa de quem se encarrega das limpezas, tratei de organizar as roupas:
- Para a lavandaria as que precisavam de lavagem;
- Para passar as que apenas estavam amassadas;
-Para os respetivos lugares as restantes, que apenas sacudidas retomaram a forma.

Depois, foi necessário encher o frigorífico e essa tarefa, confesso, é a mais penosa.
Não gosto de supermercados.
Detesto o parque de estacionamento gigantesco, sempre superlotado.
Abomino os carrinhos de compras com vontade própria que teimam em guinar para a esquerda, quando, precisamente, pretendo virar à direita.
E o que dizer das filas nas caixas?
Esperar que chegue a nossa vez, colocar as compras no tapete rolante, guardá-las em sacos, voltar a pô-las no carrinho... detesto!
Mas o frigorífico estava vazio...
Enchi-me de determinação e, em pouco mais de 1 hora, liquidei o problema.




Fruta fresca, perfumada e apetitosa, transformou o local mal assombrado que era a minha casa ontem à noite, num casulo acolhedor.
E tudo em menos de 24 horas.

Repito, tudo tem o seu tempo e a ansiedade, está provado, só complica!
Eu é que, às vezes, me esqueço.

Beijos,
Nina