terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Com cupões, talões, promoções e ...

outras complicações, fui às compras. Infelizmente destas não gosto. São as compras do supermercado.
Acontece que, do Continente, recebi uns talões de desconto que, desta vez, resolvi aplicar.
Digo, desta vez, porque, normalmente, acabam no lixo, seja porque a data de validade caduca, seja porque os produtos em promoção não me interessam.
Desta vez, repito, munida de cartão de cliente Continente e de talões que prometiam uma redução de 50% nos produtos anunciados, lá fui.

Carne de porco picada, salmão em posta, tomate e papel higiénico constituiam as compras  que queria efetuar.

Essas e apenas essas!

Vi, há tempos, um programa numa estação por cabo, que se desenrolava na América.
Lá, vivem as campeãs dos talões de desconto e era vê-las na caixa registadora, arrastando vários carrinhos de compras, cuja soma dos produtos ascendia a milhares de dólares.
Dólares, esses, que as compradoras não possuiam.
Feito o registo e a soma dos valores em dívida, eram entregues os cupões de desconto e, então, acontecia o milagre:
Os 3 000 dólares viam-se reduzidos a 10!

Magia pura!

Eu, que sou como sou, não resisto a um desafio tão sedutor!
E voltemos, portanto, às minhas compras.


Total - 103.78€




Paguei, efetivamente os 103€, porém, a partir de hoje, posso fazer compras no valor de quase 50€, usando o saldo em cartão.

Admito que não é uma operação tão espetacular como a que testemunhei na TV, mas não deixa de ser espantoso.

A carne de porco e o salmão, estão congelados, esperando oportunidade para serem utilizados.
O papel higiénico encontra-se armazenado e com os cerca de 10Kg de tomate, fiz molho que será guardado em frascos e posteriormente congelado.


Ei-los, enquanto esperam ser transformados em molho.
Se forem à minha cozinha, estão lá, num puré apetitoso.

Consumidoras do mundo, uni-vos!

Beijos
Nina

domingo, 29 de janeiro de 2012

O domingo voou ...

... e entre uma costura começada, mas inacabada por falta de linhas, uma passeata pelos caminhos dos blogs amigos, a resposta aos comentários e a organização de papelada urgente que, da porta do frigoríficico,  me olhava acusadoramente, o domingo sumiu.
Onde está o meu domingo, o dia de todos os lazeres, de todos os vagares?
Quem manda ser tão espantada, tão interessada em tudo,  tão entusiasta face aos desafios?
Tédio?
Não conheço, nunca encontrei, jamais me foi apresentado. 

Por uns momentos, livre, enquanto não janto, corri aqui só para dizer olá!
Encontrei estas fotos que esperavam vez para serem postadas.
Dizem-me muito.
Falam-me de há muitos anos atrás, não sei quantos, quando, espantada, curiosa, entusiasta ( já avisei...), copiei de uma velha, muito velha, revista de lavores, esta renda de filé.
O bordado é muito amador, muito de principiante, porque, mais do que em qualquer outra arte, o bordado, diz quem sabe, exige treino, treino diário, rigor e perseverança.


No conjunto, o resultado é bonito, gosta-se dele se, repito, não atentarmos no rigor dos pontos.
O croché, esse, parece-me perfeito.

Também aqui a perfeição se mede pela repetição.

Faço notar a arrogância da principiante que ousou invadir o seleto, restrito, exclusivo mundo do crivo.

Não que seja incontornável o meu gosto por lençóis brancos, não!
Nem tal seria de esperar de quem como eu se entusiasma com a novidade, arriscando opções que podem, no final ser desastrosas.
Aliás coleciono desastres, no que no capítulo das manualidades diz respeito.
Felizmente, sou dura na queda e não é um qualquer fracasso que me derruba.

Para dizer a verdade, não me arrependo desta ousadia.
Assim se cresce.

Beijos
Nina

sábado, 28 de janeiro de 2012

Vamos à Feira de Cerveira?

Fui!
Com um dia de sol resplandecente brilhando num céu azul profundo, desconfiei.
Saí para o terraço e, como uma lâmina, a aragem gelada cortava.
Boa oportunidade para o meu vestido verde pistachio ( que eu própria tricotei, diga-se de passagem...), sair do cabide, já que, dado o material de que é feito, aquece como um forno, só podendo ser usado em dias mesmo muito frios.



A gola alta, não deixa nem 1 cm de pele descoberta, enquanto que o corpo entrançado, se cola como uma luva, macia, mas muito quente.
A borboleta é funcional, mais que decorativa.
Destina-se a afastar, um nadinha que seja, a gola do meu pescoço.

Na cinta, umas carreiras em canelado, ajustam-no, na perfeição, enquanto que a saia se expande levemente num padrão que sugere folhas.

Este vestido foi a minha coroa de glória e gosto muito dele.
Fi-lo sem seguir qualquer modelo, por isso, posso garantir a sua originalidade.
No ano passado, em Fevereiro, quando iniciei esta viagem na blogosfera, mostrei-o.
Daí até hoje, nunca mais o tinha vestido.

Na estação de serviço onde parei para o café matinal, fiz esta foto...

...e ainda esta.

Só ainda não repeti a aventura de tricotar mais vestidos, porque, na realidade, lhes dou pouco uso para o trabalho que requerem.
Mas, na minha opinião, continuam a ser peças muito lindas e muito femininas.

Mas vamos, então às compras.

Este paninho é uma delícia embora não saiba ainda qual o destino que o espera.
Adoro a imagem das galinhas e de todos os bichos de penas.

Quanto a estas risquinhas, têm já o destino traçado que, a seu tempo, divulgarei.

E que dizer desta beleza, um pedaço de campo de flores em forma de pano?
Adoro.
Projetos?
Não tenho.

Finalmente, um monte de renda, ou direi melhor, um monte de espuma?
É tão ingénua, tão suave, tão doce, que rematará com chave de ouro qualquer trabalhinho.

Ah! Não encontrei o inglês. Uma pena!
A senhora que me vende os tecidos, hoje arriscou um diagnóstico que muito me envaideceu:

- Já sei que é ESTILISTA!!! ( afirmou em relação à minha humilde pessoa)

Por momentos hesitei, tentada a deixá-la no erro que me promovia.
Porém, a minha natureza, traiu-me e esclareci-a com um "Longe disso... começo a aprender a costurar!"
No seu rosto, juro, li alguma incredulidade.
Fiquei feliz.

Beijos
Nina

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Um espetáculo maravilhoso...

... da mãe natureza.

Há momentos para tudo, momentos para sair, para brincar, para conviver e há os outros, quando paramos e olhamos para dentro de nós.
Nos momentos que se seguem, contemplem o espetáculo deslumbrante que se desenrola diante dos nossos olhos desatentos.
Depois de uma pausa, fujam do mundo e, em silêncio, olhem-se, vejam a imensa sorte que é estar vivo.

Vejam, AQUI!

Beijos,
Nina

Entrar na Zara Home,

é uma viagem por um mundo pequenino onde tudo é lindo, perfeito, luminoso e perfumado.
É um mundo de bom gosto, onde nada se coloca ao acaso ou por acaso, embora nela, a rígida disciplina dos modelos pré-fabricados esteja ausente.
Existe uma ordem que não escraviza que permite ao rosa brincar com o roxo ou, num capricho romântico, dar as mãos às cores pastel.
Entro mais para admirar do que para comprar.
Entro para me inspirar.
Entro para roubar ideias.



Mais uma almofada.
Branquinha, linda!
Fácil, fácil de reproduzir.
Uma agulha, um novelo de algodão e começamos a roda.
Pelo centro, por favor, sempre à roda, sempre a crescer.
Paramos quando a vontade o mandar.

Rosa-Choque, vivo, fogoso, alegre.
Pequenas estrelinhas de todas as cores.
A ligá-las o rosa que se sobrepõe a um forro da mesma cor.
E nasce outra almofada.

Nesta canta um passarinho, no telhado empoleirado.
Casas e casinhas de flores.
Árvores aos quadradinhos.
Receita para o sonho.

Só cores pastel, definitivamente.
Nasce uma manta que embalará o sono e o sonho de um bebé.
Com as linhas se criam mensagens, se apaziguam ânsias, se alimenta a serenidade.

Beijos
Nina

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ganha fama ...

... e deita-te na cama, proclama a voz do povo, querendo com isso afirmar que a crítica deixa de ser isenta e objetiva, se condicionada por um êxito anterior estrondoso.
Aplica-se este raciocínio, como uma luva, ao escritor KEN FOLLETT, autor da admirável obra OS PILARES DA TERRA, cujo sucesso se deveu a um processo criativo de excelência, a uma investigação cuidada e a uma formatação admirável.
Quem não leu, deveria ler.

Outras obras se seguiram das quais acabei de ler o NOME DE CÓDIGO LEOPARDA.
Uma decepção.
Uma narração atabalhoada de um enredo previsível.
Muito pobre.
Vendendo, seguramente, milhões de exemplares.





Nesta fase do campeonato, não tenho paciência para batotas e perdas de tempo.
Quando leio, desisto no fim das primeiras páginas se me cheira a facilitismo.
E facilitismo é o que por aí não falta. Todo o bicho careta pode publicar livros que, por momentos, enfeitam vitrines e prateleiras de livrarias. Para dizer a verdade, ainda não percebi como funciona o negócio, dado que os editores, seguramente, que não perdem dinheiro
Considero, por isso, que, em caso de dúvida consistente, o meu tempo é muito melhor empregue se revisitar os clássicos que, a cada leitura, oferecem novos ângulos de deleite.
Fica o aviso.
Pena que não possa transmiti-lo ao autor, que, apesar do percalço desta obra, muito admiro.

Beijos
Nina


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Está um belo dia ...

...para jardinar!

Começo por mostrar um truque que utilizo diariamente para enriquecer a terra dos meus vasinhos.


Bebo chá verde ao pequeno almoço.
No fundo da chaleira, ficam as folhinhas.

Junto-lhes água e, com esta mistura, rego as minhas aromáticas.

Que crescem perpetuamente, apesar de serem, diariamente, colhidas.
Esta salsa surgiu do nada, não a semeei.
Presumo que foi uma vizinha que enviou sementes transportadas pelo vento.

Coentros!
Insubstituíveis quando a redução do sal é drástica.

Hortelã, salsa e coentros convivem num enorme vaso outrora ocupado por ciclámenes.

Rosmaninho.
Nos assados é insuperável.

Salsa e hortelã despontaram porque sim, sem ajuda.

É um ficus, um pobre e triste ficus, quase moribundo, que hoje mudou de ninho.

No fundo do novo vaso, recebeu uma cama de cascas de fruta.
E agora, pleno de luz e espaço, vai desabrochar como é devido.

Este e

este, suplicavam por cuidados urgentes, por espaço, luz e nutrientes.
Foram também mudados.


E, agora, com todas as exigências garantidas, vão, por certo, crescer.

Num local sombrio, cemitério para várias plantinhas, apostei nesta variedade que já provou dar-se bem com a sombra.

Por uns tempos, serão requeridos cuidados mínimos.
Novas operações desta envergadura, só lá para o ano.

Beijos
Nina

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Descendentes






Esta senhor protagoniza a história, uma história de afetos.
Gostei muito, do enredo, do desempenho, dos espaços, dos conflitos.
Tudo gira à volta de um desastre súbito que mergulha num estado de coma irreversível a mulher do ator.

Quando tudo parece perfeito, a vida encarrega-se de, num sopro, fazer desmoronar os alicerces de uma sólida família. É o lado perecível da vida, com toda a sua brutalidade.

Segue-se a gestão de conflitos, só por si latentes, no relacionamento de um pai ausente , com as filhas indomáveis. E sempre, sempre, a serenidade  e candura de Clooney a levar a melhor, contornando provocações e provações, mesmo quando, encostado às cordas, reage com uma tranquilidade que roça a santidade, num exercício de auto-crítica sumamente honesto.

Quem não gostar de Clooney, passará a reverenciar a sua personagem ( refiro-me, às mulheres, bem entendido).

O espaço é lindo, exótico , no Hawai como pano de fundo e com interiores simplesmente maravilhosos.
A grande frase do protagonista, perdura na memória:

" Adeus, meu amor, minha amiga, minha dor, minha alegria".

Não pude evitar as lágrimas.

Beijos,
Nina

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Desenho animado


Desenho de 1950 -  Uma joia de memória. 


 Atendendo a uma solicitação do governo americano, que visava uma politica de aproximação com o Brasil, Walt Disney fez esse e outros desenhos animados. 
Era época do final da Segunda Guerra Mundial, e o governo americano temia que o Brasil se tornasse um país comunista.

Clique abaixo no link do Youtube.

http://www.youtube.com/watch_popup?v=_mQHr8bAojU&vq=small

Essa maravilha foi criada nos anos 50, inteiramente a mão, sem computadores, efeitos digitais ou recursos mágicos do cinema de hoje.
Vale a pena "perder " 5 minutos!
Beijo
Nina

domingo, 22 de janeiro de 2012

Para esclarecer ...

... quem não sabe do que falo quando falo em CHILA, aqui estão elas, as remanescentes, que, na garagem aguardam a sua vez para brilharem.
Para quem quiser tomar conhecimento de todo procedimento, encontra-o aqui! 






Dissipadas as dúvidas (espero ...), encontrei ontem, num restaurante, aqui , no Porto, estes apontamentos decorativos de muito bom gosto.
O casal é da autoria da célebre oleira, Rosa Ramalho.
Ao lado, dois candeeiros de petróleo que, à noite, iluminavam as casa, quando a eletricidade era apenas uma miragem.


No peitoril de uma janela, vestida com cortinas de linho, rematadas com uma renda em croche, esta balança velhinha funciona agora como castiçal.

Hoje, domingo, costurei as duas derradeiras almofadas.
Derradeiras, mesmo, visto que os lugares capazes de as comportarem se esgotaram.
A partir de agora, se mais fizer, será para oferecer.

Esta, resulta, nitidamente, do aproveitamento de retalhos.
Em primeiro plano os meus quadradinhos de croche.

Apesar de, como confessei, a almofada ter nascido de aproveitamentos, parece-me GIRA!!!!

Esta é a segunda e, de novo, o aproveitamento de sobras.



Mostro, agora, uma mesa de jogo, muito antiga que, assim fechada, habita uma das paredes de um quarto.

Resolvi vesti-la com o caminho em croche que ontem descobri

O trabalho ganha relevo contra o fundo escuro do tampo da mesa.

E não é que gostei?
Conclusão:
-Há que atrever-se a quebrar regras e, principalmente, modas.

Beijos
Nina

sábado, 21 de janeiro de 2012

E o sábado quase a acabar!

Mas foi produtivo:
-Logo pela manhã enfrasquei o doce de chila, já completamente frio.
Duas abobrinhas deram esta quantidade:



O real aspeto, visto do alto!

Depois, com um casal de amigos, foi tempo de rumar a Cerveira.
Não fiz compras, mas ajudei a minha amiga a selecionar meia dúzia de artigos.
Na praça ptrincipal, local de encontro, enquanto esperava os compradores mais atrasados, fiz estas fotos que documentam o encanto desta terrinha minhota:


No alto da cruz de uma capela, uma gaivota descansa e observa...


Esta era a entrada da Pousada de D. Dinis que, de momento, se encontra encerrada para obras.

Aqui funciona a biblioteca.

Pelas mãos dos meus amigos, fomos almoçar a Espanha, do outro lado do rio Minho, a uma terrinha de nome Eiras, no restaurante O Lagar de Eiras.

É uma pequena casa rústica, perdida numa teia de caminhos que só o GPS vence


A vista é magnífica.
Ao fundo é Portugal.


À entrada, um pequeno bar espera os visitantes.


As janelas amplas são protegidas por estores de tecido guarnecido com aplicações de frutos e legumes

O resultado é, francamente, interessante

Num recanto, um velho guarda-louça guarnecido com rendas de crochet, alberga a louça.
Numa parede de granito, um relógio dá horas.


Numa lareira de pedra, crepita o fogo
 
Depois de uma belíssima refeição, veio o café, assim, numa cafeteira de esmalte, com saco suspenso, que completou uma muito agradável experiência.
Recomendo!

Beijos,
Nina