quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Uma tarde por semana ...

... é minha, literalmente falando.




Foi hoje, a tarde em que encontrei uma amiga  para fazer nada, para estar, para ser,  para ouvir, para olhar.

Dizem os guros, mestre da organização do tempo, que uma fração dele deve ser nossa propriedade exclusiva.
 Por isso, encontrarmo-nos é todo o programa que interessa cumprir.

Sou eu que, normalmente a apanha à entrada de casa e, invariavelmente, coloca-se a questão:
- Onde vamos?
Nenhuma de nós quer responder, nenhuma de nós quer impor, porque, o único facto importante é estarmos juntas por umas horas.

Entre nós a conversa flui límpida, direta, sem desvios e as horas escoam-se naturalmente, sem urgências nem premências.

Faz-me bem este encontro.
É terapêutico para as duas, ouvintes prediletas uma da outra.
Duas ou três horas volvidas, despedimo-nos e, embora vivamos perto, só nos reencontramos na semana seguinte.

Até lá, guardamos na gaveta das emoções os pequenos nadas que ocorrem no dia a dia e que se não se esvaem, iremos compartilhar.
A amizade é assim, uma coisa descomplicada, sem obrigações, sem ressentimentos, sem melindres, sem cobranças, porque, se não for, não é amizade.

Beijos
Nina



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Profissão?

Dona-de-casa!
Fui-o sempre, mesmo quando acumulava com muitas horas de trabalho fora, que importava para casa, prolongando- o, quantas vezes, pela noite dentro.
Mas isso são outros contos.

Hoje, sou dona-de-casa, ponto final!
E com muito prazer e maior orgulho.
Prazer, porque gosto da tarefa, gosto de decidir, organizar e executar (algumas, apenas algumas...) das incumbências inerentes ao título.
Orgulho, porque mereço, porque o meu currículo fala por mim, porque fiz tudo o que me era devido fazer e, haja Deus, continuo a fazer.

Ok, admito que tenho a sorte de ser quem sou, de poder delegar e, essencialmente, de poder pagar para que apareça executado o trabalho que não realizo.

Ainda assim, declaro solenemente, que não tenho tempos mortos.
Não tenho tédios, não tenho frustrações, não tenho mudas revoltas.
Estou bem na minha pele.

Li algures que a diferença entre "inveja", "ciúme" e "ambição" é muito ténue.

Assim, "inveja" é sofrer com o que o outro tem.
"Ciúme" é sofrer com o medo de  perder o que se tem.
"Ambição" é sofrer com o que não se tem.

Ora, não sendo invejosa, convivendo pacificamente com o ciúme e doseando saudavelmente a ambição, concluo que, eu, dona-de-casa, sou feliz.
Feliz, mas muitíssimo ocupada.



Não me é permitido descurar os meus "bebés".
Exigem atenção, olho clínico, cuidados.

Com eles reaprendo diariamente a apurar técnicas para que, "para o ano seja melhor!"

Mas como queixar-me?
Como?
Perante esta obra de arte, há que regozijar-me, sortuda, abençoada, que num aprendizado constante é bafejada com este milagre.

Menos, muito menos gratificante é a tarefa prosaica de tratar das provisões para que a tribo subsista.
E como come esta tribo!
Todas as semanas há que reiniciar o processo.
A técnica ajuda, é certo.
Que seria de mim sem arcas frigoríficas!?

Os não perecíveis acumulam-se como se um regimento esfaimado esperasse para ser saciado.
Apesar da ajuda na limpeza da casa e tratamento de roupas, para mim sobra um pedaço.
Sei que tenho de me organizar.
Dou prioridade ao blog, que paga com juros de um elevadíssimo prazer, cada minuto que lhe dedico.
Depois, é sabido que pretendo costurar. Ora, isso implica tempo.
E, se não bastasse, dedico-me ao tricô, ao crochê, dando ainda uns passinhos de dança no ponto de cruz.
Por fim, mas de modo algum menos importante, vem a leitura a quem, infalivelmente, dedico 1 hora diária.

Tenho tempo para me entediar?

Beijos,
Nina

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Livros

Gosto de livros.
Sempre gostei, desde criança, nunca parei de gostar cada vez mais deles.
Leio, em média, um por mês, melhor dizendo, delicio-me com um todos os meses.
Se é mau e não merece o meu tempo, descubro-o nas primeiras páginas e recuso-lhe as minhas preciosas horas.
Por isso, como nunca persisto em apostar no cavalo manco, nunca me decepciono e cada leitura é uma viagem que me transporta para outros tempos e outros espaços, que me abre janelas para presenciar ações insólitas, românticas, arrebatadoras ou proibidas.
Alguém disse que, quem ama a leitura, jamais está só.
Subscrevo sem hesitar.
Devo-lhes tanto, devo-lhes tudo.
Sem as leituras não seria quem sou!

Graças à leitura, abri horizontes, multipliquei opções, apaixonei-me por novas e improváveis paixões.
Como a costura, por exemplo, com quem me cruzei, primeiro através da Burda, depois nos sites da blogosfera e, neste momento, em leituras específicas onde busco a componente teórica que suporte os meus delírios de criatividade.
Assim, adquiri a Costura-mania, livrinho simpático, com uma centena de propostas razoavelmente esquematizadas, mas,infelizmente, pouco convincentes, ficando-se muito aquém das minhas pretensões.
Por um lado, não responde às minhas mais cruéis dúvidas (como pregar um ziper, por exemplo... para não referir outras), por outro, apresenta desafios demasiado  comportados para a minha mente alucinada.
A culpa é minha, suponho, mas o livro não me convenceu.
Já este, O JOGO DO ANJO, é outra conversa.

Do mesmo autor, li A SOMBRA DO VENTO, um best seller internacional, absolutamente viciante, envolvente, encarcerando o leitor na trama  magistralmente construída.

O JOGO DO ANJO, em nada, desmerece o seu antecessor.
Reverencio quem assim escreve, quem nos comove até às lágrimas, aterroriza deixando no ar , flutuando, o MAL em toda a sua crueza, nos implica na ação obrigando-nos a tomar partido, prende os nossos sentidos, paralisa a nossa vontade, impede que paremos, a não ser que o autor assim o decida, estruturando o enredo em capítulos.
Tenho andado perdida por lá, pelo Bairro Gótico de Barcelona, tenho passado fome e vivido em imundas pensões, tenho convivido com marginais, bandidos da pior espécie, tenho sofrido com as implacáveis dores físicas do herói, tenho presenciado os seus raros momentos de paixão, tenho sentido o arrepio de pavor, impotente perante forças maléficas que perseguem e dominam ... enfim, tenho sido barcelonesa deambulando pelos recantos das Ramblas.

Enquanto não o devorar, até à última palavra, aviso, encontro-me no início do século XX, numa Espanha amordaçada, sobrevivendo numa sociedade rasgada por injustiças, onde a crueldade desfila impávida perante a muda aceitação social.

Sou a alma gémea de Martin!
Sou o próprio Martin! 


 Beijos
Nina

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Sempre, não,

... mas às vezes, apetece-me fazer a caminhada diária junto ao rio Douro.
Sobre o rio, existe um passadiço destinado aos caminhantes, que, olhos postos nas águas, deixam que o pensamento viaje.
Pena, é que ao lado, os automóveis não cessem de passar.
Assim, entre caminhar por entre dunas, no areal de Leça que se estende até Angeiras, onde, apenas o som das vagas se faz ouvir, num fundo de praia deserta, e aqui, com o Porto velho, na outra margem e as águas verdes e profundas do Douro correndo a nossos pés, o meu coração balance.
Trata-se de privilegiar a vista ou o ouvido.
E, sem sombra de dúvidas, junto ao Douro a paisagem é avassaladora.


No local onde, em tempos idos, quando o Douro era navegável desde a Foz até Vila Nova de Gaia, existiu um cais de aportagem para navios de grande calado.
Com o assoreamento da barra, os navios deixaram de entrar no rio e o cais extinguiu-se.
No seu lugar nasceu um núcleo de restaurantes para todos os gostos e predileções, bem como um cais para barcos de turismo que transportam passageiros, rio acima, até à fabulosa região do Douro Vinhateiro.

Num pequeno largo encontra-se exposta esta estranha peça que, suponho, estaria implicada na destilação de bebidas alcoólicas.

Os restaurantes, construídos de raiz, têm um aspeto muito moderno e convidativo.



Caminhando em direção à foz do rio, aparece o local onde, outrora, eram construídos barcos.
Atualmente, realizam-se reparações nos "rabelos" réplicas dos barquinhos que, descendo o rio, desde a Régua, transportavam ,em pipas, o vinho que seria tratado e armazenado nas Caves do Vinho do Porto, localizadas, na margem de Vila Nova de Gaia.
Atualmente, são apenas elementos decorativos que chamam a atenção da multidão de turistas estrangeiros que por aqui circulam.


Ponte D. Luís I , com os seus dois tabuleiros.
O superior é apenas utilizado pelo Metro, enquanto que, no inferior, circulam veículos automóveis e peões.
Num plano mais recuado, a Ponte do Infante.

O rio encontra-se, tristemente poluído.
Ainda assim, subsistem algumas espécies de aves marinhas.
Ouvi dizer que, junto à foz, a poluição das águas interferiu de tal modo com a fauna, que os próprios peixes, num gesto desesperado de sobrevivência, se tornaram hermafroditas.
Será?

Um destes dias, vai desaparecer esta ruela que, em escada, se desenvolve não sei para onde.
Num destes dias, um qualquer expedito construtor civil tratará de apagar este vestígio medieval , das margens do rio.
É pena, não é?


Ponte da Arrábida.
Já foi célebre pelo seu amplo arco, um dos maiores da história da engenharia, quando, nos anos sessenta foi construída.
O condomínio constituído por blocos de várias cores é moderno e de excelente qualidade.
Situa-se na margem direita do rio, no Porto, portanto.

Não gosto particularmente de aves, de um modo geral, não gosto de bichos com penas. Abro, porém, uma excepção para os patos.
Soberbos e dignos na sua absoluta autonomia.

Uma das réplicas dos antigos "rabelos" circula sob as pontes.
É o cruzeiro das pontes!

A minha cidade!
Tem um velho casario, tem o cinza imponente do granito, tem ruelas e avenidas e tem um casal apaixonado.

Imponente, a Sé Catedral.
Ao lado, o Paço Episcopal.

Na cervejaria que mostrei na primeira foto, ousei, pela primeiríssima vez, entrar e almoçar:
Arroz de Tamboril com Gambas!
Não me arrependi.

Verifico agora que escrevo numa semipenumbra.
O dia está a acabar!
Como voou!!!
Tenham uma feliz, cheia e proveitosa semana.

Beijos
Nina

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Moldura com flores secas


Acho que com um nada se pode acrescentar encanto e beleza a um recanto do nosso castelo.




Esta moldura achei-a na página de Martha Stwart e considero-a irresistível.
Trata-se de uma banal estrutura de madeira recoberta com flores secas, uma espécie de pequenos pompons em rosa, que poderão ser apanhados no campo, aproveitando o domingo ensolarado que se aproxima, juntando, deste modo, o útil ao agradável.
Com as explicações fornecidas no link, será muito fácil de realizar, sendo o resultado final de garantido sucesso, para emoldurar fotografias, pinturas ou um simples espelho.

Beijo
Nina


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Para que servem as amigas?

Para o que der e vier, 
para as ocasiões, 
para serem,
para estarem,
Para responderem quando requisitadas!


Conceição e a Daiane  queriam um modelo de túnica.

Ei-la!
Oxalá corresponda aos vossos desejos e consigam copiá-la.


Para usar sobre calças.


Detalhe do ponto.

Descrição do modelo

Esquema e legenda dos pontos.

Mais perto.

Molde da túnica.

Agora é só comprar o fio e começar o trabalho.
Queremos ver!

Beijos
Nina


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Reverter o tempo!

Quem disse que não é possível?
Quem disse que não é possível ter, pelo menos a ilusão, que se reverteu o tempo?
É possível, sim!
Para tal, precisamos de alguns cuidados, alguns preparos, alguns vagares.
Podemos começar pelo quarto.
Aí, tratemos de vestir a cama com o branco mais branco, do mais puro algodão.
Se tiver rendas, melhor.
E, se nas almofadas se abraçarem iniciais de um monograma, então o cenário está montado.
Estamos no tempo em que tempo havia para mimar os detalhes.
Vejam!




Branco imaculado.
Entremeio e renda no lençol, repousando sobre manta colorida, fruto de serões caseiros.

Não sei quem teceu esta teia de flores.
Tenho a sorte de os possuir e o talento de os apreciar como merecem.

Perfeito na composição e acabamento.

As almofadas entrelaçam iniciais.
Mandei-as bordar (à máquina) depois de possuir o lençol.
Fi-lo numa lojinha, na Rua de Cedofeita, da qual eram proprietárias duas irmãs, as senhoras mais produzidas que imaginar se possa.
Não eram novas, não eram nada novas, mas eram muito chiques à sua maneira.
Delas recordo umas unhas muito longas, pintadas em cores berrantes.
Nos dedos, vários anéis.
Os cabelos, de uma cor indefinida, revelavam cuidados diários de profissionais.
Eram tão queridas!
Desempenhavam, na perfeição, o papel de grandes damas, cujo trabalho as orgulhava e maçava em igual proporção.
Bordei lá muitos jogos de toalhas de banho, almofadas e guardanapos em que pretendia ver inscritas as minhas iniciais.
Sempre, mas sempre, infalivelmente, perdiam as encomendas.
Era uma trabalheira, um rebuliço de embrulhos e sacos, acompanhado de uma acesa discussão entre as manas que se acusavam mutuamente do extravio do trabalho.
A loja chamava-se CASA DOS PLISSADOS e, infelizmente, desapareceu na voragem da modernização, ou lá o que se queira chamar à destruição sistemática das nossas referências.


Um dos lados da  almofada, exibe um pedaço de entremeio.
Era com um ponto chamado "rolinho", que as manas pregavam as rendas.

Faço um "roulement" permanente dos lençóis.
Gosto mais de uns do que de outros.
Alguns, como este, além de lindos, têm histórias para contar.
E, assim, viajo no tempo!

Beijos
Nina


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Como um rio ...

... o vestido vai crescendo e evoluindo.
Terei que tricotar 52 cm para atingir a cintura e começar, então, o ponto destinado ao corpo, numa espécie de canelado que ajustando-se à figura, resultará naturalmente elegante.

Ainda não o medi, para excluir do trabalho qualquer tipo de ansiedade.
Assim, vai fluindo, como um rio, já que a cor é verde água, embora na foto pareça turquesa.
Mas não! Garanto que é verde água, lindo e luminoso.
Tenho uns sapatos exatamente da mesma cor, o que me permite antecipar um casamento mais que perfeito.

Fotografei a página da revista que contem as instruções.
Será que conseguem lê-las?

Aqui, o padrão da saia e o do corpo, com a respetiva legenda.


O molde com as medidas.

O vestido pronto, com todo o seu charme.

Finalmente, a revista responsável pelo projeto.
Por uns tempos, deixarei que o trabalho avance sem dele dar notícias e espero que ao voltar a este tema, tenha o meu vestidinho concluído.
E agora, vou tricotar.

Beijos
Nina

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Despertei para o trico

... e para o croche, já crescida, aluna nos últimos anos do liceu, quando me tornei colega de uma menina que me fascinava pelas roupas que usava.
Eram fantásticas em cores e cortes inovadores, numa altura em que a costureira e a modista eram as principais responsáveis pelo nosso vestuário.
Lojas de pronto a vestir era um conceito pouco generalizado e as boutiques, raras.
Através de revistas de modas, educávamos o gosto e seguíamos tímidas tendências.

Mas ela, não, a Maria do Amparo, não.
Do alto do seu insignificante metro e meio, bonitinha, mas discreta, maravilhava-nos todas as semanas.
Ouso dizer que era essa a periodicidade... cada segunda-feira, fatiota nova.
A mãe e uma tia, seguindo a Rakam, a revista italiana repleta de maravilhas, confecionavam, um atrás do outro, os conjuntos mais extraordinariamente inovadores.
Não tenho dúvidas, foi aí, foi então que apanhei o vírus.
Devagarinho, iniciei uma carreira em que os êxitos e os insucessos se alternam. Aprendi os truques, as regras básicas que sempre se aplicam e, ainda hoje, continuo a aprender, com afinco, com gosto, porque é um hobby muitíssimo gratificante.
 E, manda a verdade que confesse, os insucessos são cada vez mais raros.



A Primavera não tarda.
 Comecei, por isso, neste verde-água, um vestido em algodão, que vai evoluindo ao ritmo dos serões televisivos.
Adoro esta cor!
É uma das cores das peças usadas pela Maria do Amparo.


Se a antevisão não me engana, resultará numa maravilha a ser usada nos dias mais quentes que acabarão por chegar.
Será roupa nova, sim!
Mas nada de compras, nada de despesismo, nada de fabrico em série.
Uma peça única e original surgirá brevemente.
É aguardar, por favor.

Beijo
Nina

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A minha primeira bolsa de tricô

Bem sei que disse NÃO às compras.
Bem sei.!!!
E, com orgulho, posso assegurar que, até ao momento, 19 dias passados, não pequei ... só em pensamento, mas isso, para o caso, não conta.
O que não significa que não tenha uma coisinha nova, estando já na forja, várias outras.
Repito, não conta.
É trabalho meu que, de qualquer modo, manteria.
Então, vamos à novidade, a minha primeira bolsa de tricô. 
Esta é a parte fácil.
Retirei o modelo da Burda de 12/2011 e tricotei de acordo com as instruções, em 3 ou 4 dias.



Concluída esta fase, havia que colocar marcas que separassem o fundo da frente e costas, borrifar bem e deixar secar, bem esticada a peça, de um dia para o outro.

Já seca e dobrada.

O pior estava para vir.
Para as laterais, havia que comprar pelo no mesmo tom, que, depois de cortado em forma de trapézio, seria cosido, com o avesso para fora, a mesma técnica se aplicando às alças.
Conhecendo como conheço a minha máquina de costura, temi o pior, receando que, em último recurso, teria que costurar tudo à mão.

Mas não! Oh! surpresa das surpresas... Consegui que a máquina realizasse a tarefa.


O interior recebeu um forro num tecido acetinado, tipo brocado, em tons de cinza.

Nesta foto é bem visível o tal pelo colocado com o avesso para fora.
Apenas as costuras são sublinhadas por uma fiada de pelinhos.

As alças, como já disse, são também costuradas com o avesso para fora.

Curtinhas, adequam-se ao saco longo, próprio para carregar na mão e nunca no ombro.

Passei a tarde à volta dos acabamentos e receei não acabar a tempo de o mostrar.
Felizmente enganei-me e ei-lo pronto.
Admito que estou orgulhosa da proeza.
É que o saco é mesmo, mas mesmo, muito lindo.

Beijos
Nina


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Este ...

... foi um caso típico de amor à primeira vista, diria mesmo, de paixão.
Encontrei esta lã, tentadoramente exposta , na secção de Merceria do Corte Inglês.
Fofa, linda, valsando nos matizes do roxo e do lilás, com uma textura de finos e grossos, que exigiam agulhas número 10.


O fio, já de si espetacularmente vistoso, dispensava enfeites.
Era só tricotá-lo a direito, sem cavas, sem golas, sem canelados.

Resultou numa camisola quase túnica, quente, confortável, mas, impossível de vestir sob um  casaco.
Por isso, permaneceu numa gaveta, esperando nem eu sei bem o quê.

Afinal era isto, um colete sem mangas, em pele tricotada.

Protege do frio sem me manietar.
As calças, essas, são antiguinhas, trazidas da Alemanha e, agora que decidi não fazer compras, saíram da caixa das antiguidades.

Afastada do pescoço q,b., é de um conforto total.

Engraçado é esta espécie de medalhão suspensa num fio de couro.

Aberto, mostra um creme hidratante para os lábios, mais que eficaz nestes dias gélidos.

Neste close up é bem visível a estrutura da malha.
Faz-se num abrir e fechar de olhos, sendo o resultado o que mostrei.

Beijos
Nina