terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Quem tramou Sherlock Holmes?

Apetece perguntar!

Ontem, admiradora do génio detetive, fui ao cinema, assistir a uma versão moderna dos novelos enrolados e desenrolados pelo mestre da observação e dedução lógica.

Primeira conclusão:
-É um filme destinado a todos aqueles que nunca conviveram com o fleumático inglês, de uma arrogância ofensiva, contrabalançada pela genialidade das suas perfomances na luta contra o crime.
O herói distante, frio e misterioso, que avança no deslindar dos mais obscuros e tenebrosos mistérios, silenciosamente, sem alarde, mas com a acutilância de sibilino punhal, está, pura e simplesmente, ausente.







Em seu lugar, encontramos um espalha-brasas, meio herói, meio palhaço, que se movimenta no tumulto de decibéis perfurantes dos mais sadios tímpanos.
Salta, voa, luta, foge, fere, mata, morre e ressuscita.
Os efeitos especiais usados e abusados, congelam golpes letais, antecipam movimentos apenas mentalmente delineados, asseguram imunidade física e, finalmente, confirmam a imortalidade do herói.
Claro que não gostei, tal como não gostara da versão moderna dos Três Mosqueteiros.
Foi decepcionante e entediante.
Dormi, apesar dos estrondos, grande parte do filme.
Não digam que não avisei!

Beijos
Nina