quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um toque de verde

Gosto que o aspeto geral da cozinha seja clean, quase minimalista. Tudo deve permanecer dentro dos armários e gavetas, com as bancadas despojadas, prontas para serem utilizadas.
Vazias, limpam-se facilmente e facilmente se mantêm imaculadas.
Abro, no entanto, uma excepção, permitindo que um apontamento verde se exiba.




Neste caso, numa chávena de chá, repousam duas hastes,duas pontinhas de suculentas que cortei em Espanha.
Este é um método muito eficaz de criar raiz, antes de envasar, definitivamente, em terra.

Brevemente, desta pontinha lisa, despontarão uns finíssimos cabelinhos, pedindo um suporte sólido.



Como excepção, mantenho dois potes de louça da Viana do Castelo, e uma jarra com flores.
Esta louça caracteriza-se por ser pintada à mão, apenas em azul, sobre fundo branco.
Nos potes, guardo pacotes de açúcar de todos os cafés que tomo fora, já que, como apreciadora de café, não suporto tomá-lo doce.
A jarra é uma cópia de uma peça antiga, representando um membro das forças militares.
Suponho que serviria para beber cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica ... não posso garantir.

Como princípio, parece-me defensável.
A cozinha, atendendo às suas funções, deve ser mantida livre de empecilhos que compliquem a sua higiene.
Bem basta os pequenos electrodomésticos que, forçosamente, permanecem à vista.
Eu, que nada tenho de minimalista, cuja casa reflete, em cada detalhe, marcas de quem sou e por onde andei, na cozinha, sou assim, purista.

Beijos
Nina