sexta-feira, 8 de junho de 2012

Almofada flor


Já, por diversas vezes, referi que, depois de jantar, quando o processo digestivo induz ao sono e a televisão empurra, preciso de ocupar as mãos com algo não muito exigente, mas que, ainda assim, solicite a atenção e espevite o espírito.É a hora do crochê ou do tricô que vai crescendo sem exigências.
Terminei num instante o tapete de ondas que aqui mostrei e, com a imensa variedade de cores que armazenei, em novelos de algodão comprados na feira, fiz uma pesquisa, coisa rápida e descobri um desafio  irresistível.
Uma almofada redonda que, uma vez pronta, sugere uma flor gigante, semelhante às que, quando crianças desenhávamos e pintávamos utilizando todas as cores dos lápis coloridos.



Oferecendo-se, um monte de novelos coloridos.

Crescendo, sempre à roda, sempre em pétalas que se repetem, sempre variando as cores, ei-la, a almoda flor.
No blog da Lucy, attic 24 encontram-se todas as explicações.
Eu, não segui à risca a orientação, porque, talvez devido à baixa espessura do meu fio, a almofada estava a tornar-se demasiada côncava.
Assim, à medida que vou crochetando, aumento os pontos que me parecem necessários para que a superfície se mantenha plana.
O resultado é muito engraçado e o trabalho já tem destino. Vai para um sofá azul muito escuro, para uma saleta azul, para quebrar o ar demasiado solene do ambiente. A parte traseira será feita em tecido  que ainda não escolhi.
Aconselho que abracem esta ideia e ponham mãos à obra, principalmente para acabar com restos de fio aparentemente imprestáveis.
Que é imensamente gratificante, posso garantir.

Beijos
Nina