domingo, 24 de junho de 2012

Na praia ...


... sou uma anarquista! Faço tudo ao contrário do que ditam as regras.
Para começar transgrido o horário.
Atá ao meio-dia, espreguiço numa esplanada, diante de uma chávena de expresso e duma garrafa de água, mergulhada nos diários e outras publicações que me apeteçam.
Só então, no horário proibido, avanço areal adentro.
Para apaziguar a minha culpa, uso um protetor solar forte, nível 30.
Faço uma caminhada junto à água, seguida por momentos de natação mais ou menos longos, de acordo com a minha resistência à temperatura polar da água, que continua, teimosamente, nos 17 graus,garantindo uma absoluta anestesia geral a quem nela se aventura. Após o banho não sinto nada, nem calor, nem frio de tal modo os meus sensores térmicos colapsam.
Vem então a hora de uma refeição ligeira, onde abundam os frutos e a água e escasseiam os hidratos de carbono.
Segue-se mais uma passeata e, entretanto são 16 horas, momento em que os ardores do sol acalmam e os seus perigos se desvanecem.
Então, regresso ao hotel, assim, irracional e delinquente!
São rituais que não consigo alterar, apenas isso!
Ano após ano, reincido neste esquema!


E peco novamente!
Estes queijinhos de amêndoa, brancos e angelicais tem uma inocência enganadora!

Com um expresso ou uma imperial bem gelada, fazem já parte do meu cotidiano.

No interior do massapão, uma fina camada de ovos moles.

Em minha defesa, posso apenas argumentar que só como um.
São tão bons que merecem todas e cada uma das calorias que aportam e, afinal, férias são férias e não momentos de disciplina e privação ... isto sou eu a justificar-me!

Beijos
Nina