terça-feira, 31 de julho de 2012

Era uma vez ...


... um menino chamado Guilherme (Guillaume), nascido em 1027 em Falaise, na Normandia.
Este menino era, por capricho do destino, filho ilegítimo de Roberto, o Magnífico, duque da Normandia e de Arlette, plebeia.
Recebeu o cognome (nada simpático...) de O Bastardo.

Como a vida dá muitas voltas, após a morte do seu pai, Guilherme, então com 8 anos, herdou o ducado da Normandia ... quem haveria de o prever?

Depois de muitos conflitos, acabou por se impor à nobreza normanda, decidindo, inteligentemente, mandar construir Caen, um local de enorme valor estratégico, aí fazendo o seu lugar de residência.

E eis que chegamos ao ponto em questão:
O Palácio Ducal!


No coração de Caen, oferece, fora de muralhas vastos prados que, em dias de sol, se transformam em praias verdes.

Junto ao Palácio, a catedral, pois, então como agora, os poderes vigiam-se mutuamente:

A Catedral de S. Pedro compete em grandiosidade com o palácio.

No interior do Palácio, um Museu de arte Moderna.
O contraste é feliz.

Voltando à história do menino Guilherme  que entretanto cresceu e se fez homem, este casou com a prima Mathilde de Flandres, união muito mal vista pela igreja, dados os laços de consanguinidade existentes.
Para se redimir e aplacar a ira da igreja, Guilherme manda edificar a Abadia dos Homens e Matilde, a Abadia das mulheres, ambas em Caen.


Lindíssima, L'Abbaye-aux-Hommes, representando 9 séculos de história.

Emocionante foi vislumbrar a nossa bandeira nos jardins em frente à abadia.

Este é um bocadinho de Caen.
Um bocadinho ínfimo que não transmite a verdadeira dimensão da cidade.

Beijo
Nina

Gosto muito de ...


... a meio da tarde, depois de quilómetros percorridos, descendo e subindo escadas, ruas e jardins, oferecer-me uma pausa.
De preferência numa esplanada.
De preferência com um gelado à minha frente.


Este é de frutos vermelhos, cassis, framboesa e morango, regado com coulis também de morango!

Mais ou menos soterrados, morangos frescos.
Uma combinação dos deuses!

Outro pormenor que também não dispenso é, antes de jantar, desfrutar de uma pausa no hotel.
Este é central,mesmo, mesmo no centro da cidade e com quartos cujas janelas se abrem para estes minúsculos jardins interiores, onde, para serem mágicos, só lhes falta umas quantas fadas e alguns duendes.


Quem poderia imaginar que as traseiras dos edifícios escondem estes oásis?

Tranquilidade absoluta para os sentidos e para o espírito.
As estruturas em vidro são pequenas estufas, aqui obrigatórias dado o rigor do clima.

Quando eu for grande, também quero ter um jardim como este!
Beijo
Nina