sábado, 18 de agosto de 2012

Foi só cruzar o canal ...


... atravessar a ponte sobre o mar e mergulhar tunel adentro, por baixo de água e chegámos a Malmoe, na Suécia, ali a poucos quilómetros da Dinamarca.
Não sendo uma cidade turística, permite sentir o verdadeiro pulsar da sua população.
Verifica-se, contudo, que apesar das características próprias, outras há que não conhecem fronteiras.
Chamam-lhe globalidade e é desconsoladora:


Lá como cá, como em toda a parte, a HM, com as mesmas montras e as mesmas novidades antecipando o Outono.

Longe vai o tempo em que as malas chegavam carregadas de novidades irrepetíveis no burgo.
Agora há tudo em toda a parte e é tudo igual.
Por isso não compro roupa, não vale a pena, a não ser que encontre algo que fuja à globalização.

Prefiro, mil vezes, perder-me noutras tentações, ainda que banais, como esta, onde se compram plantas envasadas.

Malmoe é uma cidade pequenina e acolhedora, por onde circula um tranquilo povo que, sem pressas, enche praças ...
... como esta ...

...deambula por ruas ...

...observa a natureza...

... compra flores ...

... opta pela bicicleta ...

... aproveita as ruas sem carros ...

... passeia cachorros ...

... que nos espantam quando, como estes, são, assim, incrivelmente fofos.
Depois vem a arte, nas suas mais diversas formas, sempre presente:



Quer seja no músico solitário que ficou perdido nos idos de 80, quer seja nesta banda que imediatamente evoca Chico Buarque.

O nome da cidade escreve-se com trema sobre o "o", impossível de reproduzir no nosso teclado

Junto aos canais, edifícios modernos testemunham o vigor da cidade.

Mas, de repente, como se nos trópicos se estivesse, o céu azul enegrece e uma tempestade aproxima-se ...

Forte, torrencial, diluviana, não dando tempo a procurar melhor abrigo do que a copa desta árvore.

E assim como veio passou e o sol voltou a brilhar e as ruas vibrantes com o movimento das pessoas, retomaram o seu normal ritmo.
Malmoe não  é Estocolmo, não é nem de perto parecida, mas, estando em Copenhague é visita a não perder.

Beijos
Nina