segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sapatos


Tenho imensos, de todas as cores de todos os feitios, uns apenas estreados, outros bem usados.
O problema de os arrumar organizados, está vencido como as imagens documentam:


Dentro de um armário, em caixas de plástico com a frente transparente, compradas no IKEA

Livres de pó e em perfeita ordem.
Continuo a gostar muito dos meus sapatos, mas cada vez me tento menos, tanto mais que descobri ser muito mais sensato privilegiar o conforto e a comodidade do que a estética, embora,             ( confesso...) não abdique da elegância.

O que acontece é que cada vez uso menos saltos altos, daqueles elegantíssimos e vertiginosos que funcionam com instrumento de tortura nos pés de nós mulheres, pobres vítimas da moda.

Cada vez compro mais sandálias e sabrinas e nos fins de semana não dispenso os ténis.

Esta tarde, porém, vesti um conjunto de linho, de calças e colete, muito simpático, muito moderno, muito comprido.
As calças muito largas varrem o chão.
Para as vestir não posso evitar os saltos altos.
E, como uma vez não são vezes, e como fazia questão de usar o conjunto, e como a saída se resumia a uma volta pelo Shopping, arrisquei.
Na mala levava uma lista de tarefas a realizar.
Ao fim de meia hora  de facadas, comecei a ficar impaciente, depois nervosa, finalmente, intratável.
Ou descalçava os sapatos, ou a volta pelo Shopping terminaria mal.
Dado que as duas opções eram inaceitáveis, desci até ao parque, meti-me no carro, regressei a casa, descalcei os sapatos e, amanhã, termino as compras, calçada convenientemente.

Conclusões?

Não são simpáticas, não!
Ou estou a perder a resistência, ou a paciência, ou ( o que é aterrador... ) a juventude!
Ou tudo ao mesmo tempo!

Beijos
Nina