terça-feira, 30 de outubro de 2012

Romãs


Fruta de Outono.
Estas, especialmente coloridas e fotogénicas, vieram de um supermercado espanhol, quando, no último sábado, lá fiz umas comprinhas.

São, lindas, não são?
De tão perfeitas, quase parecem artificiais.

Já abri e experimentei uma. Em sumo.

Sejamos claros. A romã, para além de bonita, rica em nutrientes e ... bonita, é uma grande chata.

Em sumo, depois de passar pelo espremedor de citrinos, deixa, atrás de si uma destruidora, sanguinária, mancha vermelha. Ao contrário das dóceis laranjas que permitem, sem confronto físico, que o sumo lhes seja extraído, as romãs, não! Estrebucham, espicham sumo por tudo que é sítio. Mesmo sobre o vestuário, onde ameaçam nódoas indeléveis. Uma chata, repito.
Se, em alternativa, se pretender extrair-lhe, um a um, os "rubis" vermelhos, há que pôr a paciência de molho. Ó tarefa mais detestável!!!!
Aberta, apelativa, é fruto para criança, que, a meu ver, a encarará como repositório natural de delícias coloridas. Acontece que as películas esbranquiçadas que envolvem os "frutos" são amargas como rabo de gato.
Se devemos, por tudo isto, ignorá-las?
Nem pensar!
Quando surgem, no início do Outono, há que experimentá-las, embora sabendo ao que se vai.

Li, algures, que, cortadas ao meio, largam facilmente os bagos, se espancadas com uma colher de pau.
Já experimentei. Não foi um sucesso. Acabei a tarefa, extraindo os grãos, um a um.
Acontece que tenho outras finalidades bem mais divertidas, para utilizar o meu tempo.

Indiscutível é o seu valor nutritivo,  e esta, a informação que retirei da Wikipédia.



Romã

De tonalidade e sabores únicos, este fruto delicioso oferece uma acção antioxidante e anti-inflamatória

Como em muitas plantas e frutos, a acção sinérgica dos vários constituintes da romã é superior à de cada um deles isolado. 

No geral, este fruto tem um efeito antioxidante, anticancerígeno e anti-inflamatório, algo que pode ser explicado, em parte, pela presença não só de ácido elágico, mas também de antocianidinas, galhatos, ácido ascórbico, esteróis, flavonóides, ácidos gordos e vários minerais.

A romã está indicada para a prevenção e tratamento coadjuvante do cancro da próstata e de doenças cardiovasculares (angina de peito, aterosclerose, colesterol elevado e hipertensão).

O seu efeito antioxidante e anti-inflamatório faz com que seja útil em várias patologias, nomeadamente diabetes, disfunção eréctil, infecções bacterianas, resistência a antibióticos, queimaduras solares, infertilidade, doença de Alzheimer, artrite e obesidade. 

Existem também resultados promissores ao nível do cancro do cólon, mama, pele e na leucemia, mas ainda não foram realizados estudos em humanos nestas patologias.

Ora, como, contra factos não há argumentos, investir no consumo da ROMÃ, parece-me sábia decisão.
Para o fazer sem  os padecimentos que a fruta comporta, informo que, em qualquer bom supermercado, se encontram embalagens deste sumo.
Sem complicações, sem sujeira, sem confrontos.

Beijo
Nina