quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Para sorrir...


Se estar viva, com saúde e em paz, não fosse o suficiente para trazer um sorriso de orelha a orelha, estampado na face, outros motivos surgiram


Este ...

... aqui aberto, para não deixar lugar a dúvidas. Um IPAD!

E este. Um feto recém- nascido, que promete pujança futura.

O Ipad!
Achei graça, muito cómodo, muito prático. Quase uma agenda grande, cabe em qualquer bolsa. E é ver-me, na pausa do café matinal, consultando o blog e digitando respostas aos comentários.
É certo que já me causou um pequeno dissabor, selecionando palavras que não digitara (perdão, querida Leninha!), mas, jurássica, confronto-me atabalhoada com os fulgores da tecnologia de ponta. A avaliação é muito positiva. Não me vejo a sair de casa desprovida da maquineta. Logo eu que tenho a mania de aproveitar o tempo ao minuto. Repito, tem muitas, muitas vantagens.
Jurássica, volto a repitir ( que o adjetivo caiu-me no goto ...), não domino a coisa.
Digamos que é mais a coisa que me domina a mim, mas, lá iremos.

Outro sorriso rasgado, nasceu perante a oferta desta plantinha. Deu-ma uma pessoa de quem gosto muito. Trabalha aqui em casa há anos e tenho por ela um sincero carinho. Acho que é recíproco.
É uma prenda que não se compra. Divide-se. Havia lá em casa uma planta mãe e ela, a minha querida D. M.J., deu-se ao trabalho de a dividir e replantar. E trouxe-ma. Foi para um lugar de destaque na minha sala que é para onde vai tudo o que transcende o material. Sem problemas decorativos. Só afetivos. Olho para ela e sei que alguém me quer bem. Não tem preço. E provoca sorrisos que é um excelente exercício muscular anti- rugas.

Outro sorriso aflora sempre que, baralhada, me confronto com o acordo ortográfico. Não me tira o sono, só me baralha ... Com hífen ou sem? Duas palavras ou uma? Poderia consultar um prontuário, mas, pura e simplesmente, não estou para isso.
Já sei, sempre soube, que o dicionário é um cemitério de palavras. Sempre soube que a língua é uma entidade viva em permanente evolução. Nunca fiz bandeira do estático. O que me parece ridículo é mudar a norma por decreto.
É anti-natural( lá estou eu com dúvidas...)
Que não me atormentam, que não me tocam.
O erro , a ocorrer, deixa-me indiferente ... quase divertida. Não é, seguramente, esse o tipo de erro que me classifica. Mais depressa classifica os mentores da leizinha  aleijada.

Continuo a sorrir!

Beijo
Nina