sábado, 15 de dezembro de 2012

Pronto e inaugurado!


O  belo do casaco castanho!
Estou, definitivamente, numa de casacos.
Não me apetecem as camisolas (blusas, para as meninas brasileiras...), com as suas golas altas ou decotes subidos. O que eu quero é casacos para usar sobre blusas de seda ou t-shirts de algodão.
É que se lá fora se gela, dentro de casa faz calor e, o casaco despe-se sem  implicar problemas de strip tease forçado,  enquanto que as camisolas...
Portanto, do que eu gosto é de casacos que permitem a tática da cebola que, às camadas se descasca.
Posto isto, tricoto casacos.
Esclareço, compungida, que, o que a seguir mostro, resulta da aquisição feita numa loja chinesa.
Olhei , gostei e comprei. Admito que a falta de qualidade está garantida. Tanto fio cortado, tantas pontas para emendar foram a condenação por ter sucumbido à tentação do bonito e barato. Que não é bom, no sentido de que não tem preocupações de qualidade.
Já se sabe, se a esmola é grande, o santo desconfia.
Eu não desconfiei, mas tenciono não voltar a ceder à tentação do canto desta sereia aldrabona.


Ainda assim, apesar dos pesares, o casaco resultou em obra que se veja.
Comecei por um canelado de 2/2 e segui por ali acima, nas costas, sem fazer cava. Limitei-me a um ligeiro decote.
Os botões? Esta beleza a 0.25€, na Feira de Cerveira, já que estou forreta como nunca.

Em cada frente, uma trança simplezinha,que se repetiu em cada manga.  

Veste que é uma luva, quente ...

...e confortável que só ele.


De perto. o detalhe da trança que trepa pelas frentes e pelas mangas.

Vesti-o com uma blusa de seda bege e calças na mesma cor, com botas castanhas ...

... empirequetado com uma echarpe espantosa que trouxe de Goa.
Meninas, senti-me poderosa com uma coisica de nadica.
Para além dos momentos de relaxe muito superiores e muito menos nocivos que os proporcionados pelas benzodiazepinas, o tricô paga estes dividendos.
Acreditem, believe me, please, vale a pena tricotar. Por todos os motivos. É barato, inócuo, prazeroso e com resultados dignos de modelos exclusivos de haute couture.
Já voltei ao chinês para devolver o excedente, mas " devoluções não é possível, só tlocas!"
Então troquei, num ciclo que  se ameaça infindável e infernal. Será que algum dia me libertarei do chinês? interrogo-me, culpada.
Para já, incapaz de me deter em tais minudências, iniciei o xaile azul.
Aviso, desde já, que é tarefa altamente viciante.
Mesmo assim, postarei a mostra, descartando qualquer responsabilidade. Se começarem a crochetar e não conseguirem parar, daí lavo as minhas mãos.

Beijo
Nina