domingo, 16 de dezembro de 2012

Não percebo nada de moda ...


... e cada vez compro menos.
Não que me tenha colocado na posição radical do não às compras. Nada disso. Não compro porque não me apetece, porque a oferta não me seduz, porque o que vejo é mais do mesmo.
Se, esporadicamente, sem procurar, acho o tesouro, aí não hesito.
Mas, repito, não percebo nada de moda, não conheço tendências, must have, nada!
Se sou despreocupada, descuidada, desligada do look?
Não! Definitivamente não sou. Não combino o que não me agrada e recuso o que me me agride visualmente.
Se o resultado final é um sucesso, não sei. Se calhar não é. Se calhar é desinteressante. Mesmo assim,corro o risco. Aposto nos clássicos atualizados, arrisco uns toques atrevidos e, tal como a Gabriela, eu nasci assim ...


hoje, dei nova cara ao casaco castanho.
Com a mesma blusa de seda, uma saia de couro clarinha, meias e sapatos castanhos e uns berloques à mistura.
Tudo antigo.
 Só as meias são novas e já delas falarei.


O colar de pérolas douradas, reside na gaveta dos colares.
Deles não me desfaço ciente de que, mais tarde ou mais cedo terão utilidade.
Ressalvando o  escusado ar natalício, traz luz e alegria ao conjunto.

O cinto em castanho e dourado é Zara e tem completado um número imenso de conjuntos

A grande novidade são as meias.
Collants  100% algodão, absolutamente opacas, indiscutivelmente confortáveis.

Sendo extremamente finas cabem em qualquer sapato.
São as minhas mais recentes aquisições, em preto e em castanho.
Ficam lindas mesmo com sapatos de salto alto, impecáveis quando a saia termina acima do joelho.
Duráveis que só elas, bem diferentes dos collants clássicos que, a cada lavagem perdem o brilho, puxam fios e ganham um ar insuportavelmente surrado.
No que de mim depender, a indústria do usa e deita fora que sustenta as fábricas de collants, está em maus lençóis.

O domingo, como todos os domingos voou.
De lareira fumegante, bebi chá e trabalhei no meu xaile.
Não mostro, por enquanto, não mostro.
É preciso dar-lhe tempo para que brilhe.
Amanhã, talvez ...

Beijo
Nina