terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Agendada para hoje ...


... tinha uma ida ao cabeleireiro, coisa chata, coisa para durar, para se prolongar pela tarde, com corte e aplicação de tinta nas madeixas que, teimosamente, começam a apresentar uma tonalidade amarelada que me irrita.
Falo, portanto, de planos, de listas de afazeres.
Não era dos que me agradam, mas era, sem dúvida, dos imprescindíveis, já que esta juba de leão do circo, deixo para o próprio, isto é, para o leão.
A manhã, ventosa e fria, não fazia prever a tarde.
Depois de almoço, começaram a cair os primeiros pingos, pesados, grossos, assustadores.
De repente, ficou assim:


Um dilúvio ...
Lá ao fundo, o mar, indistinto, dissolvido na cascata de chuva.

... uma tempestade desfeita!
Ora, como já referi, ia ao cabeleireiro pelos cabelos, arrastada pela força leonina que ostento.
Algo tinha (tem) que ser feito!
Mas assim, impossível!
Fiquei, pois, no remanso do meu lar.
Ocupadíssima, sublinho.

Já , em tempos, informei, que congelo as claras.
Há sempre claras que sobram dos hiper -calóricos bolos.
Com o meu lado formiga, que se recusa a desperdiçar comida, guardo e rotulo as claras.
Estas, quase descongeladas, esperavam vez que chegou hoje.


Bolo de claras, bolo de prata, bolo de aproveitamento ... chame-se-lhe o que se quiser.

Para lhe dar uma gracinha, um caramelo ...

... que cobrirá o fundo de uma forma, que será coberto por fruta. neste caso bananas.

Bolo no forno por uma hora ...

... bolo desenformado.
 Enquanto o dito assa, preparo pão.
Oh! invenção genial, a máquina de fazer pão.
Anárquica, não obedeço a regras. Misturo farinhas, sementes,invento, arrisco ao sabor da inspiração do momento e dos ingredientes que encontro no armário ...

Farinhas e água ..


Cresce  e coze...

Transformando-se nisto!
O pão demora mais de 3 horas a ficar pronto.
Muito tempo para rentabilizar, portanto.
No blog, mais de 1 hora só para responder a comentários.
Muito tempo imobilizada, muito frio, apesar de estar vestida para enfrentar a intempérie:

Vestido e casaco de lã. Insuficientes.
Acendi a lareira e tudo mudou:

1 hora de leitura, voou, mergulhada no clima equatorial de uma fazenda no golfo da Guiné:

Um bom romance é aquele que nos aprisiona, que se apodera de nós.
Eis um bom romance!
Chamo a atenção para a caixa de bombons, ali ao lado, como quem não quer nada, falsamente inocente!
A tarde terminou com feijões!
Exactamente, com feijões!
Deixo uma embalagem completa, hidratando, de um dia para o outro. É imenso feijão!
Há que dar-lhe saída! Como? Congelando, em frascos (não muito cheios que a solidificação tem o irritante costume de fazer aumentar o volume, levando à inevitável fractura do frasco e ... adeus economia!).

Cada frasco será utilizado separadamente ou não, de acordo com o propósito a que se destina.

Bem fechados, frio com eles, que é onde se encontram neste momento.
 E assim decorreu a tarde de uma dona de casa ocupada que queria ir ao cabeleireiro tratar da beauté e dos amarelos, mas ...

Beijo
Nina