sexta-feira, 1 de março de 2013

ARGO



O vencedor dos Óscares deste ano!
O filme que todos querem ver! O filme!
Também eu. E , ao contrário do que é habitual, fui à sessão das 16h. A minha preferida. A mais tranquila. Aquela a que sempre assistia nos idos da minha adolescência.
Portanto, fui.
Já conhecia a história, o enredo do princípio ao fim ... principalmente o fim.
A intriga é pública e foi divulgada durante a presidência de Clinton, que, pelos vistos, não fez tudo à socapa.
Eram 4 da tarde e sentia um desconforto, um ronronar a nível de estômago que sugeria comida.
À falta de melhor comprei uma embalagem de pipocas, mesmo não sendo fã.
Entrei. Acomodei-me. O filme começou.
Tudo tão real, tão arrebatador, tão cativante, que, sem saber como, vi-me nas ruas de Teerão, esmagada pela turba enfurecida.
Ansiosa, ataquei as pipocas. Uma a uma. Às mãos cheias. Em catadupa.
Até que cheguei ao fim do pacote.
Os bons encontravam-se, então, no aeroporto, sendo escrutinados.
Já conhecia a história, relembro.
Mas senti taquicardia, aflição, medo verdadeiro.
O avião levantou voo e fez-se o mais absoluto, o mais ensurdecedor dos silêncios.
Deixei de respirar.
Suei frio. Gelado!
Cravei as unhas nas palmas das mãos.
Quase gritei!
Finalmente, uma eternidade volvida, uma voz anunciou, no interior do avião que este se encontrava fora do espaço aéreo iraniano!
UFA!!!
Vão ver! Vão preparados! Vale a pena!

Beijo
Nina