sábado, 27 de abril de 2013

ALGARVE



É o meu refugio. Onde me reencontro. Me reformato.
Fora da época alta, já se sabe.
Quando o espaço é ilimitado e o silêncio audível.
Se, com sorte, encontrar sol aberto, mar manso e amena temperatura, o cenário é perfeito.



Assim foi.
Areia branca, dunas suaves. Tudo em azul e branco.

Aqui e ali, uma pincelada de cor garrida.

E o mar manso, silencioso ...

... tranquilo, embora (ainda) frio.

Saindo da praia.
Caminhos debruados por flores. Enfeites que assim desabrocham porque a natureza é pródiga.

São rosas. Centenas, milhares de rosas ao longo dos caminhos.

Ria Formosa.
Mar, terra, mar.
E as flores, montes de flores.

A Ria Formosa é Parque Natural protegido.
Percebe-se porquê.

E a arquitetura tradicional local não nega a influência árabe.

Algumas das ruas, homenageiam mesmo poetas árabes, que, em distante época, ocuparam o sul da Península Ibérica.

Os detalhes, são assim... rendas em cimento.

A vegetação é manto espesso que cobre a vertente até à praia.

... assim...

Não é o paraíso, mas parece.

Um forte (Cacela) observava, em tempos, o perigo que do mar poderia chegar.

Hoje alberga uma povoação ...

... limitando-se a ser lindo.
Como se, ser-se lindo e assim alegrar o mundo, fosse coisa pouca.

Camaleões nidificam e crescem neste habitat.
Aqui um exemplar, talhado em metal, como ex-libris da terra.

O mar azul e plano.
Ao fundo, Montegordo, cidade turística, demasiado turística para meu gosto.

Parece composição. Mas não. É assim mesmo que a natureza decide manifestar-se.

Será que os motivos que me ligam a esta terra foram devidamente expostos?
Acredito que uma imagem vale mais que mil palavras.
Será que valeu?

Beijo
Nina