domingo, 2 de junho de 2013

Este domingo de sol ...

... tem sido intensamente vivido!

Pela manhã, um passeio pelo Porto velho, seguindo a rota de centenas de turistas que, desde 2005, duplicaram a sua presença na minha cidade.
Estranhamente, os locais  (nos quais me incluo), vêem  por alto, sem atentar nos detalhes de todas as maravilhas que a cidade tem para oferecer. Foi por isso que resolvi seguir a rota turística partindo de uma das zonas mais emblemáticas: a Catedral.
Situada num ponto alto, oferece esta vista deslumbrante sobre o rio, a ponte de D. Luís e o casario.

A margem que se avista é Vila Nova de Gaia, a margem das caves, onde se degustam vinhos.

A montante, a Ponte do Infante e, mais ao longe, a de D. Maria, também em ferro.
 São cenários únicos que vejo e revejo sempre com emoção.
Virando as costas ao rio, focalizámos a atenção na área antiga, medieval, que rodeia a Catedral.

De frente para uma das fachadas, o guerreiro Vimara Peres, personagem importante na história do burgo.

A própria designação das ruas nos remete para outras eras.


Do terraço da catedral, avista-se uma teia de ruelas, fechadas ao trânsito, descendo até ao rio.

No exterior, as fachadas em granito, pedra de todos os monumentos do Porto, são embelezados com magníficos painéis de azulejos, cada um contando a sua história.

Enquanto que, imponentes, as torres se elevam.


No centro do terreiro, esta imponência...

... ricamente ornamentada.


E, nas cercanias, a muralha fernandina que, outrora, rodeava e protegia a cidade.
 Da Sé Catedral, seguimos para o tabuleiro superior da Ponte de D. Luís, atualmente apenas aberta ao trânsito do Metro e aos peões.

Daí a vista é absolutamente esmagadora.

O rendilhado de ferro que constitui a ponte, projetado, em sombra , sobre o Douro.

Atravessada a ponte, há que apanhar o teleférico que, em voo livre, nos conduz ao magnífico cais de Gaia ...

... num percurso deslumbrante, que ...

... envergonhada, confesso, nunca tinha realizado!

Como é possível correr mundo, visitar "Seca e Meca" e ignorar o próprio património?

Pois bem, hoje essa lacuna foi preenchida.
Foi um percurso de mais de 3 horas realizado na companhia de gente das mais diversas origens, atendendo às línguas faladas.
Tenciono continuar este deambular pela minha casa.
Vale muito a pena. Vale o tempo investido. Vale cada cêntimo gasto. Vale o exercício físico "puxado"!
A seguir ao almoço, um pouco mais de exercício no transplante de suculentas ontem compradas e depois, o descanso do guerreiro, num multiplicar de pontos tendendo a completar o terceiro esquema.


Este multicolor, porque sim!
E depois desta breve pausa atualizando o blog, regresso ao bordado.

Beijo
Nina