segunda-feira, 3 de junho de 2013

Não sei se é o melhor dos métodos ...

... mas é o meu!

Fitas, elásticos, rendas e o que mais aparecer, arrumo em frascos de vidro transparentes, que acomodo nas gavetas da mesa que sustenta a máquina de costura e não tem que enganar.
Se não encontrar ali o que procuro, significa, apenas, que não tenho.
 Porque na costura,  os seus aviamentos, têm o hábito irritante de não aparecerem quando deles se necessita.
E são coisinhas miúdas que, se à solta, se enroscam umas nas outras em nós cegos.
Abrindo gavetas desordenadas, tenho sempre a sensação de que vou ser atacada por um inimigo desconhecido, indomável, na balbúrdia reinante.
Bem basta, o que na vida não consigo controlar, o que, à socapa me abate.
Rendas e fitas, não. Essas eu controlo, domadora atenta.

O mesmo se aplicada aos fios e linhas.
É deixá-los à solta que logo se emaranham feito ninho de cobras.
Nesta caixa, originalmente de vinhos, existem três compartimentos. Não sendo perfeita é muito aceitável.
Estão ali todos, sossegadinhos e bem comportados como se espera.
Abre-se a caixa e sem surpresa, sem sobressalto, elege-se a cor necessária.
Ainda assim, vez por outra, insubordinam-se.
Daí a necessidade de, de tempos a tempos, passar revista às tropas.
Foi o que fiz ainda há pouco.
Venha agora o ímpeto da costura que o material em formatura impecável está pronto para entrar em função.

Beijo
Nina