terça-feira, 9 de julho de 2013

Rosa e verde!

Em Óbidos, a cidade murada onde sempre apetece voltar ...

... fiz uma paragem técnica ...

... para almoçar...

... percorrendo algumas ruelas ...

...onde o trânsito automóvel é proibido.


Aí, existe um restaurante de charme, A ilustre casa de Ramiro, um trocadilho engenhoso com A ilustre casa de Ramires, de Eça de Queirós.


Já disse que é um restaurante de charme. Mesmo.

Repito, é um restaurante de charme ou , se preferirem, um restaurante charmoso, onde nada foi deixado ao acaso, desde os móveis , às louças, às toalhas e guardanapos e aos copos.

A lareira agora apagada afirma estadias de conforto e calor, quando o Inverno o sugere.

A luz é velada, na quantidade certa, que transforma o local num reduto acolhedor. Gosto muito de candeeiros de mesa, ou de pé, substituindo a tradicional iluminação de tecto.
Depois, as cadeiras e cadeirões de couro macio convidam a sentar e a ficar e a demorar, sem pressas, nesta sala  em que tudo joga em perfeita harmonia.

Fruta, garrafas de azeite, de vinho, presunto e velas compõem a decoração desta mesa. Simples. Sem desnecessárias complicações.

Outro recanto, outro encanto onde os olhos se demoram com prazer.

Numa parede, púcaras gigantescas, que, disseram, se destinavam ao azeite.
Assim, como por acaso, um perfeito conjunto.
A comida?
Boa, muito boa. Ficamos pelo arroz de pato, escorreito numa feliz combinação de temperos em que sobressaía o divino sabor dos coentros.
Uma experiência feliz.

Beijo
Nina