sábado, 13 de julho de 2013

JU!

Conhecemo-nos quase desde os primeiros passos do blog e foi uma espécie de amor à primeira vista.
Gosto muito, muito da Ju!
Da sua sensibilidade, do seu estilo de vida, dos seus gostos e preferências  tão próximos dos meus.
Admiro a sua capacidade, a sua perícia ao concretizar desafios que a seduzem.
Enfrenta-os levando o barco a bom porto como perita, de uma forma admirável.
De longe tenho admirado os seus feitos, suspirado enternecida face às maravilhas que nascem das suas mãos.
E assim me apaixonei pelas suas meninas, as suas Tildas, cada uma mais bonita, mais incrivelmente perfeita que a anterior.

Pois bem, ganhei a minha princesa, a minha Tilda, a Nina, assim batizada pela progenitora.

Chegou ontem às minhas mãos depois de uma viagem intercontinental  complicada.
O importante é que chegou.
Linda, airosa, vestida de azul, como eu gosto, num vestido decotado que sugere Marilyn Monroe.

Não veio só.
Acompanhou-a um coração azul, cravejado de pintinhas brancas, como se de estrelas se tratassem.
 E um agulheiro delicioso que sugere bolo irresistível.
E botõezinhos mimosos, de fadas, ou de princesas.
 E agulhas.
E um perfumado, imaculado, colorido pano de prato.
Tudo saído das mãos da minha amiga Ju.
Tudo por ela congeminado.
 Tudo por ela tocado.
Em horas de trabalho, de investimento, apenas porque me quis agradar.

OH! E os olhinhos?
E o carrinho de linhas enfeitando o penteado?

E o capricho do vestido decotado que remata, petulante, sexy, em nó atrás do pescoço?

Ao lado, o simbolismo do coração que, sem palavras, assegura que a maior riqueza é a dos sentimentos.


O agulheiro recebeu rendas e laços e recortes e um azul coração, nada tendo sido deixado ao acaso...

... nem mesmo o porta agulhas. Até ele foi adoçado com o carinho das mãos que o tocaram.

O pano de prato, com o seu remate de frutos coloridos é um carinho só, um desafio, uma inspiração que tentarei repetir.

Ju, não sei como exprimir a alegria profunda que o teu gesto em mim provocou.
O carinho não se agradece, pois não?
Deixo o meu abraço, forte, apertado com laços que vencem a distância, que vencem um tempo.
Um dia, talvez, to possa dar pessoalmente.

Beijo
Nina