quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Quando ontem ...

... muito pela rama, falei da vaporeta, estava longe de imaginar o feed back.
Pois. As pessoas interessaram-se e com razão.
Sei do que falo que já vou na segunda.
Acho que ainda no século passado, comprei a primeira. Carota, mas por uma boa causa.
Atravessava , então, uma fase de guerra sangrenta com uma empregada que me enlouquecia, a Clarinda!
Como dizia, a criatura enlouquecia-me. Era um desastre em pessoa. Partia, estragava, destruia, arrasava tudo!
Enlouquecida e derrotada, suspirava por um robô, um daqueles dos filmes de ficção científica, sem humores, sem opiniões... um ser previamente programado.
Queria, portanto, um robô!
Procurei, procurei, mas não, não havia!
O mais aproximado que se podia arrranjar era uma vaporeta.
Uma maquininha que no seu interior fervia água que injetava, ao toque de um dedo, sobre a forma de vapor.
Prometia lavar vidraças, sofás, carpetes, pisos de pedra ou cerâmica, cozinhas, fornos e por aí fora.
Ah! e também tinha, acopulado, um ferro de engomar que deixava a roupa nos trinques.
Comprei!
E comprovei que cumpria o prometido.
Só que a bichinha não se arranjava sozinha. Precisava de alguém que a conduzisse o que implicou uma nova empregada. Esta, melhor, muito melhor que a anterior, mas, ainda assim com as suas idiossincracias!

A dada altura, muito, muito tempo depois, a vaporeta avariou. Diagnosticaram-lhe doença terminal e comprei a segunda, a que atualmente possuo. E não me arrependo.
Tapetes e carpetes aparentemente limpas, depois de tratadas com o vapor, soltam uma mancha escura e repugnante. Não estavam, portanto, limpas! Apenas aparentavam limpeza.

Sendo absolutamente honesta, comprovo a eficácia, embora não seja eu que a manuseie.
 Mas, enfim, vou debitando as minhas teorias e a coisa funciona muito, muito bem.

Semanalmente, a roupa é passada com ela e fica impecável.
Esporadicamente, a cozinha e as casas de banho submetem-se ao seu jato estirilizador e ficam imaculadas, assépticas, tipo bloco cirúrgico e eu sorrio, embevecida!

Se sou a favor da maquineta?
O mais possível!
Se os fabricantes me pagarem, ainda faço demonstrações!

Beijo
Nina