segunda-feira, 31 de março de 2014

1080 - Estou farta ...


... tão farta, mais que farta de chuva!
A única vantagem deste tempo desgraçado é que, com  tanto frio, continua a apetecer o tricô, que, já se sabe, vindo o calor, se torna impraticável.
Aproveito para despejar gavetas, embora - há que confessar - vou comprando à medida que vou gastando, mas, os monos, esses estão a desaparecer.
Meti-me hoje numa aventura nova. Um casaquinho para menina que encontrei numa muito antiga Rakam.
Ei-lo: 


É um rosa matizado que trouxe de Oxford e o modelo, como disse, saiu das páginas de uma velha Rakam, uma preciosidade, que as atuais são um desconsolo se comparadas com as de outrora.
Não sei como vai correr o desafio, porque o texto em italiano, às vezes torna-se absolutamente indecifrável e exige atrevimento e intuição em doses iguais,  coisa que, felizmente não me falta.

Ontem, domingo, depois de me confrontar com os vários absurdos do blog,vencida,  parti p'ra outra, que é a melhor solução e encarei um novo desafio - tricotar um gorro para recém nascido. Fácil, muito fácil e muito rápido.
O método, muito simples, executado com duas agulhas, exigiu costura para fechar. Na próxima vez, tentarei com  agulha circular.
Ficou assim:

A costura não está exposta, mas está lá, atrás.
Tricotei ainda uma camisolinha/blusinha usando o mesmo ponto e as mesmas cores, muito simples:
-2 retângulos iguais compondo a frente e as costas;
- 2 retângulos menores para as mangas

Tive a péssima ideia de passar as diversas peças com o ferro a vapor e não gostei nada do resultado. Desaconselho o processo, pelo menos nas roupinhas de bebé.
Para completar o conjunto - e acabar definitivamente com o fio , lançar-me-ei numas calcinhas, que a criaturinha, quando nascer, será fashionista, que, eu acho,  é de pequenino que se começa!

Beijo
Nina

domingo, 30 de março de 2014

1079 - O mistério dos blogs inacessíveis!

Parte II


Numa manobra de retrocesso no tempo, relembro o meu queixume, os meus ais de aflição, as minhas perguntas sem resposta:
-Por quê?
- Por quê, eu?
- Porque é que não consigo tornar-me seguidora de quantos blogues quantos os que me interessam?
- Sou punida porque motivo?
- Perseguida pela ira dos deuses blogueiros por qual infame  infração?

Gemi, queixei-me, arranquei cabelos, em desespero! 
Nada!
Sempre a mesma resposta, implacável e cruel:

-"Lamentamos, mas não podemos aceder ao seu pedido.
Tente mais tarde!"

Lamentam uma ova!
Lamentam nada!
E ainda me enganam, deixando que alimente a esperança de que "mais tarde" vou conseguir.

Então, depois de 1000 tentativas frustradas, procurei ajuda. E recebi. Muitas respostas aos meus gritos de socorro.
Obrigada, colegas!
Obrigada, amigas!
Obrigada, camaradas de infortúnio!

Apliquei receitas, atalhos, dicas, truques!
Resultado?
NADA!!!!!

O bicho não se compadece! Teimoso, inflexível, chato, não se deixa vencer.
Sempre a mesma resposta!
Que ódio!

E eu aqui, tentando, aplicando fórmulas, quase expert na informática!

Até que ... finalmente - não uma solução ... isso seria bom de mais!- mas, ao menos um esclarecimento:

Não consigo tornar-me seguidora de novos blogues, porque, neste momento, já ultrapassei o número máximo de blogues que é permitido seguir - 300 blogs!
Sim, sigo muito mais que 300 blogues!

Oh! Pá!
Que chatice!
Como é que mudam as regras do jogo a meio do campeonato?
Não me parece bem, mas, como quem manda, pode, tratei de observar a lista de blogues na tentativa de realizar uma triagem, eliminando alguns que até deixaram de funcionar.

Consegui?
- É claro ... que não!
Neste momento a operação "deixar de seguir" está inativa!
Não é o máximo?

Conclusão:

Acho que é apenas uma questão de tempo e que, mais tarde ou mais cedo, o painel de seguidores vai desaparecer!
Acho!
Preparem-se para o pior!

Estou uma fúria!

O folhetim segue em próximos episódios!

Beijo
Nina

sexta-feira, 28 de março de 2014

1078 - Sinto-me espertíssima!


Sempre que vou às compras e, no balcão da carne embalada encontro pacotes com 30% de desconto "... porque se aproxima a data limite de validade...", sendo que, no caso, ainda falta um dia para essa data - pelos vistos, a data de todos os cataclismos, de todas as pragas! 
Acho bem, acho que são imposições da ASAE!
 Obrigadíssima, ASAE! 
Aproveito de imediato e venho para casa com o dobro ou o triplo do que pretendia comprar.
Depois, cozinho tudo!
A minha cozinha que nem é grande, vira cozinha de restaurante, fumegando, a todo o vapor!

Numa panela, Canja de galinha, noutra, entrecosto, na terceira, frango na púcara e na última picado que será base para o que me lembrar de preparar.
Depois divido em doses e congelo.
Depois fico liberta de cozinhados sempre que me dê um ataque agudo de preguiça.
Depois fico muito feliz fintando a rotina!
E, ainda por cima, me achando o génio da economia por ter aproveitado a promoção.
É muito bom o sistema e recomendo, que não sou de fazer caixinha relativamente às coisas boas da vida.

Mas não foi só de pechinchas que foi feita a sessão de compras. Quem dera!
Mas não, o resto, todo o resto foi pago ao preço normal e alto, como é o caso dos frutos vermelhos.
São muito caros! 1,99€ cada embalagem de 125g! Caríssimo.
Compro porque está provado que são excelentes fontes de anti radicais livres, os maus da fita,os vilões,  responsáveis por doenças degenerativas mas, principalmente, porque gosto muito.

Se fosse dona de um terreno, não hesitaria em dedicar.me ao cultivo destas preciosidades. Sei que exigem solo ácido e muita água. De resto, crescem como mato.
Lembro-me que, viajando de carro pela Alemanha, encontrava vendas improvisadas de mirtilhos que se vendiam em caixas de 1 Kg por um preço baixíssimo.
Parece-me que aqui reside uma excelente oportunidade de negócio.
Se fossem produzidos em quantidade elevada, o preço desceria forçosamente.

Hoje estou assim!
A generosidade em pessoa, fornecendo dicas preciosas, gratuitamente!

Continuei o percurso das compras na loja das lãs - tão bom!
E comprei! Como não comprar?
Comprei um cinza e um pérola para conjugar com a sobra de fio da camisola/blusa verde água, para concretizar uma ideia que tenho andado a congeminar.
 Depois, claro, criatura generosa que sou, vou compartilhar a ideia!
É ter a fineza de esperar!

Beijo
Nina

quinta-feira, 27 de março de 2014

1077 - Agricultura ...


... queria eu!
Isto é apenas uma espécie de jardinagem, umas plantinhas novas aqui e ali, que o verde faz muito bem à minha alma.
Ainda assim, não é coisa pouca, não senhor! Ando há 15 dias em aquisições, preparações e, principalmente, em espera  de tempo seco, que enfrentar uma chuvada não é coisa que me fascine.

Comecei por averiguar.
É que, no cimo de uma escada, existe um nicho para plantas. Acontece que o local é sombrio, pouco estimulante para a maioria das criaturas verdes.
Tenho tido definhamentos, doenças e até óbitos, se, insensível não atendo aos sinais vegetais.
Em tempos, em desespero de causa, em estado de pura demência, comprei umas coisas em plástico que, mal observadas, pareciam plantas verdadeiras.
 Só que não funcionou.
 Eu podia enganar toda a gente, mas não me enganava a mim.
Logo, lixo com as imitações.

Visitei três hortos. Os melhores que conheço. E pedi ajuda.
O último convenceu-me com esta folhagem verde, mesclada, que, garantiram-me, preferem a sombra.

Subindo a escada, encontra-se isto, uma mistura pujante de verdes.
Será que acertei?
De momento, sim. Adoro o efeito!
Estarei alerta!

No terraço, junto às portas de entrada, dois exemplares azuis de hidrângeas!

Foram transplantadas de um vaso pequeno e ...

... prometem festança em azul!

Nesta varanda, chorinas.
Serão colocadas na borda da varanda, mas ainda não.
É que, as floreiras são baixinhas e receio que uma ventania mais forte as faça voar ... não quero ser responsável se aterrarem na cabeça de um transeunte.
Enquanto não for colocada uma proteção que elimine essa probabilidade, ficam assim, em segurança, longe da borda.
Mas será para a borda que se deslocarão, de modo a proporcionarem uma cascata de flores cor de laranja.

Isto, para quem não saiba, é um tomateiro. E aqui já poderei falar em agricultura, com propriedade.
Veio do Leroy Merlin onde também comprei 10 sacos de terra e 10 floreiras.
Já tem flores. Em breve colherei tomates!
Esta brincadeira rendeu a tarde toda, a 4 mãos, que sozinha não levaria o barco a bom porto, que isto da agricultura é muito giro, mas dá umas valentes dores nas costas!

Beijo
Nina

terça-feira, 25 de março de 2014

1076 - Método Top-Down



Queria muito testar este método de tricotar, que mais não é do que iniciar a peça em questão pelo decote, realizando os aumentos necessários até ser atingida a cava. Nesse momento, as malhas que formarão a manga ficam em suspenso, enfiadas em alfinetes e continua-se a tricotar as costas e as frentes até ser atingida altura desejada.
A vantagem deste método é a eliminação de costuras e o aproveitamento de lãs, conjugando-as entre si, se uma cor única não for possível.

Neste caso, possuía uns quantos novelos mesclados que sabia serem insuficientes para o que quer que fosse. Por isso, joguei com branco e com pérola, para concluir o "tronco".

As mangas , a partir da cava, foram executadas em branco.
Nos acabamentos, - remate do decote e das frentes - aplicarei, possivelmente, de novo o pérola.

A avaliação deste método não me convenceu. O trabalho torna-se muito pesado e, por isso, cansativo.
Acredito que, se usado numa roupinha de criança, esta desvantagem não se verifique.

Enfim, vivendo e aprendendo.
Queria testar o método e não dou por mal empregue o meu tempo.
Aliás,  existem modelos incrivelmente bonitos seguindo esta estratégia. Neles, aparece no escapulário, uma série de motivos em fantasia, rendados - folhas, por exemplo - que compõem um trabalho espetacular.
Nesse caso específico, acho que compensa sofrer com o peso da malha e, tenho esperança que, ainda um dia obterei um desses modelos, com explicação suficientemente clara, para que possa pô-la em prática.

Até lá, com um certo cansaço, procuro terminar este casaco ainda sem destinatária.

Beijo
Nina 

segunda-feira, 24 de março de 2014

1075 - Por que é que ...

... já há umas semanas, não consigo tornar-me seguidora dos blogues que me agradam?
Por quê?
Sigo o procedimento normal, o que desde sempre segui e o que obtenho?
Esta mensagem misteriosa que começa a enfurecer-me:
- Lamentamos! Não podemos corresponder ao seu pedido. Repita a operação ou tente mais tarde!
Mas o que é isto?
Vamos acabar com o painel de seguidores?
Eu não quero! Eu recuso-me a eliminar os meus adorados seguidores! Eu faço greve! Eu congemino represálias! Eu começo a urdir conspirações!

Será que alguém me pode explicar esta anomalia?
Melhor ainda, será que alguém me pode tranquilizar, afiançando-me que é uma situação transitória?
É que esta expectativa está a dar-me nos nervos, a criar-me ansiedades, a despertar o meu lado negro e pessimista, em que já me vejo despojada de seguidores, de leitores, de amigos!
A coisa é grave!
Por favor, esclareçam-me e, acima de tudo, tranquilizem-me!

Beijo
Nina

domingo, 23 de março de 2014

1074 -Bolsas e bolsinhas ...


Quando conclui esta bolsa, referi que tencionava, com o tecido sobrante do forro, fazer umas bolsinhas menores, coisa que muito me agrada  de modo a evitar que o interior da bolsa se transforme num mundo confuso e caótico, onde, como que por magia, as coisas ganham vida própria, se escondem dissimuladas, desaparecendo quando mais delas se necessita.
Gosto, pois, de bolsinhas ... para as chaves, para a caneta , para os produtos de maquilhagem, enfim, não as dispenso, em nome da defesa da minha sanidade mental.
Hoje, domingo à tarde, escapei para o meu esconderijo, onde nem mesmo os telefones têm rede, onde não ouço a campainha da porta, onde, praticamente não existo!
É aquele espaço verde, vegetal ou subaquático, tanto faz!



Só para refrescar a memória, a bolsa navy,de trapilho, com o interior à mostra!

Agora, já com uma bolsinha!

Gosto dela. Satisfaz-me, mas resultou pequenina.
O tamanho foi calculado em função do único ziper azul que por aqui andava.
Requer companhia, uma irmã de tamanho superior.

E, em vez de apenas uma, andarão duas dentro da bolsa mãe.
Refiro, para salvar a honra do convento, que o azul chocante do ziper é falso e exagerado.
Ao vivo, sem efeito do flash, os azuis, não sendo rigorosamente iguais, casam pacificamente.
Devo confessar que o processo foi bastante rápido e simples.
Sinto, porém, que me escapou um passo que simplifica a colocação do forro.
No caso, cosi-o a toda a volta , formando uma espécie de bolso, costurei uma bainha na parte superior para rematar e, depois, preguei-o à mão, a toda a volta!
Aí  reside a minha dúvida:
-Existe ou não uma forma de pregar o forro sem ser necessário fazê-lo, ponto por ponto?
Vá, costureiras amigas e experientes, elucidem esta incompetente!
Grata!

Beijo
Nina

sexta-feira, 21 de março de 2014

1073 - Branco ...


... branco, maioritariamente branco, a minha cor!
Engraçado que faço esta afirmação mostrando fotos tiradas num espaço verde! Mantenho, porém, a primeira afirmação.
No que às roupas de casa diz respeito, não hesito!
Branco, sempre branco.

E neste espaço que é deliberadamente verde, verde intenso, pistáchio puro, porque é um nicho vegetal de que já repetidamente falei, o branco está presente em maioria absoluta, nos detalhes.
Como este cesto.
Nasceu na cor natural do vime e enquanto não o pintei de branco, não sosseguei.

Depois resolvi forrá-lo, desafio de respeito para a minha competência na costura.

É que para complicar a coisa, o dito tem asas o que implicou recorte no tecido e lacinhos na dobra, o que, convenhamos, lhe deu um ar super janota e meio antiguinho, muito a meu gosto. 

Na feira de Cerveira vi estas bolinhas para rematar.
Exigiu alinhavo e paciência, muita paciência.



Finalmente ficou pronto e ficou muito lindo, destinado a receber tecidos e o que mais calhar.

Foram 3 sessões de costura:
- Primeiro medir, cortar e rematar, que os fiapos enervam-me!
- Depois, coser  a base à lateral, cortar e costurar as fitas.

Finalmente, o remate, a cereja no topo do bolo, o galão às bolinhas ... coisa mais linda!
Um trabalhão, pois requereu alinhavo, que com alfinetes apenas, ameaçava desastre.

Correu muito bem e nada de frustração.
A ajudar, a minha máquina nova vinda de Inglaterra, que ainda não mostrara.
É outra coisa!
A infeliz da chinesa - uma pechincha, um presente envenenado - só me dava desgostos, com a linha partindo a cada ponto, as agulhas em estilhaços e a desgraçada, dona de forte personalidade, resolvia, porque resolvia, parar quando lhe dava na telha e ... inútil insistir! Nem para trás, nem para a frente. Ali se quedava muda e morta, engolindo pedaços de tecido!
Sofri muito!
Quase enlouqueci!
Estive a um passo de mandar a costura para o espaço!
Afinal, a culpa não era minha!
Afinal havia outra! Uma Singer pronta e disposta a alimentar os meus delirantes sonhos de costureira!
Foi, como já disse, uma experiência super gratificante!

Li, a propósito, num qualquer manual da costureira aprendiz, que o importante é não ter pressa, que o importante é ser indulgente consigo própria,que o  importante é fugir do perfeccionismo, já que, como se sabe, o ótimo é inimigo do bom!

Aprendendo sempre. Aprendendo que é sempre possível aprender!
Foi muito bom!

Beijo
Nina

quarta-feira, 19 de março de 2014

1072 - Passarinhos!!!!


Com a Manela, do blog Fios de renda, tenho tido irresistíveis momentos de inspiração. São "coisinhas" antigas, carregadas de um charme único. "Coisinhas" que, por associação de ideias, nos transportam a outras épocas, a outros locais.
A juntar a este apelo, acresce que são de rápida e veloz execução, como é o caso destes passarinhos.



Entre outros apelos a que não me faço rogada, estão os passarinhos.
Tenho-os aos bandos, em todos os locais, em todos os pretextos!
Então, apenas para me dar esse prazer, copiei os passarinhos da Manela.
Para napperon, não! Não me parecia!
Por isso, peguei nos bichinhos e ...

... fiz dois quadrinhos!

Sem pretensões, coisa bem simples.

Comprei tecido bege - tinha que ser bege! Nada de grandes contrastes que adulteram o espírito retro da obra - uma espécie de seda, brilhante numa face e baça na outra!
Tentei coser a renda ao tecido, com um zig-zag miudinho! Foi um desastre! A seda a escorregar, a renda a fugir! Um filme de terror.
Passei uma tarde cosendo e descosendo, ponto por ponto.
Conclui, a duras penas, que deveria, certamente, existir um método mais fácil e mais eficaz!
Fui à loja das molduras, uma lojinha antiguinha, com um senhor pequenino e velhinho, que sabe tudo!
- Não, minha menina, não se cose! Cola-se!
Já podia ter dito- pensei!
Com o meu melhor sorriso, entreguei o projeto nas mãos de quem sabe.
Sexta feira, da próxima semana, estarão prontos!
Já têm parede destinada, os meus lindos passarinhos.
Depois ... eu mostro!

Beijo
Nina

segunda-feira, 17 de março de 2014

1071 - Imagine ,,,


.... abrir a janela e bater de frente nesta paisagem:


Céu, mar, rochas, verde e silêncio!

Espere um pouco, deixe que o brilho se apazigue e grave o verde escuro das algas e o odor selvagem da maresia!

Olhe à esquerda!
Por entre o arvoredo o rouco enrolar do mar!

Espere um pouco mais!
Deixe que o mundo se tinja em rosa ...

... e, finalmente, que o sol se esconda.
O espaço transmuda-se!
É agora um local em que o tempo se suspende, hesitante, entre o avançar e o para sempre permanecer.

Imaginou?
Pare de imaginar!
Esse local existe, aqui bem perto, em Viana do Castelo.
No Hotel Flor de Sal!

Beijo
Nina

domingo, 16 de março de 2014

1070 - Verde água!


Fui devidamente elucidada que a cor desta camisola/blusa é verde água!
A cor é linda e o nome também, é sugestivo, poético, para os meus ouvidos que apreciam sonoridades especiais.
Mas, deixando nomes, esquecendo classificações, vamos ao que importa, neste caso, a camisola/blusa que está pronta, vestida, provada e aprovada.


À falta de fotógrafo, eu mesmo me desenvencilho à frente do espelho, tentando dar uma visão de conjunto, procurando não prejudicar demasiado a imagem.
Acho que o resultado se não satisfatório, é aceitável.
Então a dita ficou como a imagem documenta. o tal modelo de manga raglan que nunca, mas nunca falha.
Utilizei fio de algodão comprado a peso no Tricot Brancal e, para que a empreitada não se eternizasse, utilizei-o dobrado com agulha 5.5.
 E resultou.

De novo, o remate do decote foi executado com as malhas que deixara suspensas.
 Aprendi à minha custa que este processo é o que assegura absoluta perfeição no acabamento...

...e nas cavas e mangas, o tal milagre chamado "Raglan".

Engraçado que comprei o fio depois de ter comprado o colar e, realmente, casam bem ...

... podendo ainda, optar pela echarpe na mesma cor.

Combino com jeans pré lavados ou beges.
Fica levezinho e primaveril, o que reacende o ânimo e semeia projetos e mais projetos em cabeças fraquinhas como a minha, que se deixam invadir sem luta, uma e outra vez, sempre, por mais ideias, mais planos!

De momento, dedico-me à tarefa de despejar gavetas repletas de novelos.
Quero, preciso de por ordem nesta bagunça.
Prometo solenemente não me deixar tentar por nenhuma compra enquanto não der sumiço às munições!
Haja decoro!

Beijo
Nina

sexta-feira, 14 de março de 2014

1069 - Oviedo


Provavelmente, esta é a cidade de que mais gosto no norte de Espanha.
Fica na província das Astúrias, de onde, saiu a atual princesa de Espanha, Letícia (a magríssima) casada com Filipe ( o bonitão).
É uma cidade universitária e, como seria de esperar, cheia de vida, cheia de acontecimentos.
Como se fosse pouco, ainda é linda, com ruas peatonais imensas, debruadas por árvores, polvilhadas por obras de arte, perfumadas por magníficos jardins.
E tão imaculadamente limpa! Ganha, sistematicamente o prémio "A vassoura de Ouro", atribuído à cidade  que o merece.
Vale muito a pena visitar Oviedo.
Sou repetente, bi, tri, poli repetente na visita.
Nunca, jamais, em tempo algum me decepcionou.
Falar objetivamente de uma realidade quando os afetos assim estão comprometidos, não é fácil ... e, evidentemente que nem tudo é perfeito, mas eu, assim quase apaixonada, tendo a relativizar os pecadilhos.
Fica, pois, o aviso!


Esta "Maternidade" de Fernando Botero, espanta! E está ali, quase como por acaso, sem cálculos antecipados, apenas como se do chão, aquele precioso chão, tivesse brotado.

Tive sorte, tive céu azul, tive sol e os passos à toa, levaram-me para a cidade velha, a minha preferida, que gravita à volta do mercado.
Não fiz compras, não, que não há oferta igual à de Cerveira, mas misturei-me com as gentes e deixei que os olhos se enchessem de cor.

Apetece tudo fotografar, tudo gravar, apenas porque é bonito, numa beleza espontânea onde gente bonita  produz belas combinações, naturalmente.

Ao lado a Catedral ...

...e a Câmara.
Uma praça rosa, rosada, com lages e arcadas.


Desta vez, e porque uma vez não são vezes, escolhi o Hotel da Reconquista, um verdadeiro monumento nacional e mereceu cada euro aí deixado - por acaso nem foram muitos, dadas as campanhas da Booking, onde se desenterram incríveis pechinchas ( mas isso é outro assunto e ninguém me paga para eu fazer publicidade).


A imponente fachada exterior!

Já o rondara em anteriores visitas, farejara o exterior sem ousar entrar.

Desta vez - já que vale mais um gosto na vida, que uns quantos euros no bolso - desta vez, dizia, não pensei que, já se sabe, quem pensa, não casa ( estou virada para os provérbios e para a sabedoria popular!)
Foi , digamos, uma experiência muito agradável!

Encontrei Woody Allen!
Não foi um encontro feliz já que acho a criatura execrável, mas, ainda assim, encontrei-o.
Eternizado em bronze, numa rua central.
Consta que o sujeito gosta de Oviedo e por lá passa temporadas durante os festivais de cinema.
Já nesse campo, na produção cinematográfica, reconheço-lhe talento e genialidade.

Os arredores de Oviedo são deslumbrantes, o que me parece ser uma tremenda injustiça, essa casualidade de cumular com belezas um cantinho específico do globo.
Vá que os responsáveis têm consciência da situação e, por isso, criaram parques naturais protegidos.
É o caso do Parque Natural dos Picos da Europa, que ficam logo ali ao lado, a uns irrisórios 100Kms por auto estrada.

Ribadesella é a primeira localidade a visitar. Com uma praia branca, mar azul e muitas possibilidades de alojamento, afigura-se uma boa opção para os dias quentes.

Subindo, para o interior, Covadonga, um local pleno de misticismo, onde reza a lenda, a Virgem apareceu.
Uma catedral gótica e uma estátua a Pelayo são motivo de visita.

A Pelayo, um rei visigodo, se atribui a reconquista deste território aos mouros - motivo para rever conhecimentos há muito esquecidos.


Depois,


O Parque Nacional dos Picos da Europa

... o paraíso!
E, lá no alto, os lagos!

Onde ...

... a alma se faz pequena!

Aqui gastei / ganhei dois dias da minha existência!
Muito bem gastos / ganhos!

Beijo
Nina