terça-feira, 11 de março de 2014

1067 - A Coruña / La Coruña


Foi a paragem seguinte saindo de Tui. Para almoçar. Muito, muito bem, note-se!

Pena que a dificuldade em aceder à NET continue muito grande!
É preciso uma grande persistência para conseguir aqui colocar as fotos e, por isso, tempo para responder a comentários, é nulo.
Logo, logo reporei a correção na operação. Prometo!
Para já, as imagens:



Foram os espanhóis que inventaram o termo "tapear" com um exclusivo significado, o de comer  "tapas", pequenas quantidades de comida, numa imensa variedade.
Tapear é uma instituição nacional.

Uma provocação para os olhos, um desafio para os sentidos.


A empanada, por exemplo, é uma surpresa arrebatadora.
Esta de bacalhau e passas, recheando uma dourada massa estaladiça!

E o jamon de bellota?
É assim uma iguaria indescritível, que se acompanha com fatias de pão e (muito) vinho branco Albariño ou um tinto Rioja!
Para mencionar apenas duas das milhentas ofertas!

Depois foi passear pela cidade que se corta e recorta à volta do Mar Cantábrico e do Oceano Atlântico.

Adoro esta cidade, suficientemente perto do Porto para cá vir sempre que apetece  e suficientemente diferente para que cada visita seja um novo encantamento.

Numa janela, vi esta decoração ...

... de artista, seguramente! Artista das agulhas!

Depois, a Plaza Mayor, o salão nobre de todas as cidades espanholas.

Traço único da arquitetura local são as varandas envidraçadas, excelentes para entrada da luz e excelente barreira ao vento gélido.
O efeito, no conjunto, é extraordinário.

Lá porque "tapear" é um enraizado hábito nacional, não quer dizer que seja o único.
A prová-lo os excelentes crepes à moda da Bretanha!

Agora o mar, o terrível Cantábrico, hoje apaziguado.

As gentes, famintas de calor, correram ao areal.

Ontem, 8 graus!
Hoje 21!

É de espantar e, mais do que isso, de adorar o sol.

Outros, mais cautelosos, tiraram sapatos, sentiram areia e foi bom!

Ao longe, face ao mar o Estádio Riazor, do Atlético da Corunha

E aqui, um momento de arte, para ser bonito que é razão que baste!

Assim se estende a cidade ...

... na margem de várias baías ...

... em eterna adoração ao mar, ao vento, ao sol, aberta ao mundo, de olhos fixos na linha do horizonte.

Beijo
Nina