sexta-feira, 21 de março de 2014

1073 - Branco ...


... branco, maioritariamente branco, a minha cor!
Engraçado que faço esta afirmação mostrando fotos tiradas num espaço verde! Mantenho, porém, a primeira afirmação.
No que às roupas de casa diz respeito, não hesito!
Branco, sempre branco.

E neste espaço que é deliberadamente verde, verde intenso, pistáchio puro, porque é um nicho vegetal de que já repetidamente falei, o branco está presente em maioria absoluta, nos detalhes.
Como este cesto.
Nasceu na cor natural do vime e enquanto não o pintei de branco, não sosseguei.

Depois resolvi forrá-lo, desafio de respeito para a minha competência na costura.

É que para complicar a coisa, o dito tem asas o que implicou recorte no tecido e lacinhos na dobra, o que, convenhamos, lhe deu um ar super janota e meio antiguinho, muito a meu gosto. 

Na feira de Cerveira vi estas bolinhas para rematar.
Exigiu alinhavo e paciência, muita paciência.



Finalmente ficou pronto e ficou muito lindo, destinado a receber tecidos e o que mais calhar.

Foram 3 sessões de costura:
- Primeiro medir, cortar e rematar, que os fiapos enervam-me!
- Depois, coser  a base à lateral, cortar e costurar as fitas.

Finalmente, o remate, a cereja no topo do bolo, o galão às bolinhas ... coisa mais linda!
Um trabalhão, pois requereu alinhavo, que com alfinetes apenas, ameaçava desastre.

Correu muito bem e nada de frustração.
A ajudar, a minha máquina nova vinda de Inglaterra, que ainda não mostrara.
É outra coisa!
A infeliz da chinesa - uma pechincha, um presente envenenado - só me dava desgostos, com a linha partindo a cada ponto, as agulhas em estilhaços e a desgraçada, dona de forte personalidade, resolvia, porque resolvia, parar quando lhe dava na telha e ... inútil insistir! Nem para trás, nem para a frente. Ali se quedava muda e morta, engolindo pedaços de tecido!
Sofri muito!
Quase enlouqueci!
Estive a um passo de mandar a costura para o espaço!
Afinal, a culpa não era minha!
Afinal havia outra! Uma Singer pronta e disposta a alimentar os meus delirantes sonhos de costureira!
Foi, como já disse, uma experiência super gratificante!

Li, a propósito, num qualquer manual da costureira aprendiz, que o importante é não ter pressa, que o importante é ser indulgente consigo própria,que o  importante é fugir do perfeccionismo, já que, como se sabe, o ótimo é inimigo do bom!

Aprendendo sempre. Aprendendo que é sempre possível aprender!
Foi muito bom!

Beijo
Nina