quarta-feira, 16 de abril de 2014

1092 - No amor e na guerra ...


... vale tudo!
E eu estou em guerra! Com as formigas, é claro!
É que as fulanas  vencidas, batem em retirada para, mais tarde, organizadas, voltarem à carga, revitalizadas, insolentes, mais detestáveis que nunca!
Isto agora é uma questão pessoal!
Ou elas ou eu!
Vamos lá medir forças!

Pois o banho de vinagre foi uma vitória ilusória. Evaporado que foi, as bandidas reapareceram.

Tentei o confronto corpo a corpo, como nas batalhas clássicas.
Transformei-as em carne para canhão.
Em vão!
Por cada uma que esmagava, reapareciam 10!
Venceram-me pelo cansaço!

Há que engendrar, pois, outro estratagema.
Contra a força do número, impunha-se a força da inteligência.
Pesquisei!
Ouvi conselhos, alvitres, cochichei sangrentos e sinistros planos  terroristas e cheguei à tenebrosa conclusão:
- Teria que ser o genocídio!

De todo o mundo chegaram respostas aos meus pungentes gritos de socorro:
- Cravinho da Índia! Não falha! - Experimenta cravinho da Índia!
- Café! Moído ou em grão! - É tiro e queda!
- Hortelã! Fresca ou seca! - Não escapa uma!
- Lixívia ! - Mortandade garantida!

Este é, de momento , o aspeto dos tampos dos armários da cozinha, com particular incidência no que se situa junto à janela, pela estrutura da qual, tenho 100% de certeza que as malvadas entram.
Os cabos não fazem parte do plano para as exterminar ( apesar de que... eu que sou totalmente contra a pena capital, não me repugnaria a ideia de - como dizer sem parecer a mais perfeita troglodita -  conceber uma espécie da cadeira elétrica que as dizimasse! Pronto, disse!)
A paisagem, é pois, esta!
A caixinha branquinha, fofinha, em forma de flor, é uma armadilha! Veneno puro! O tal que promete dizimar todo o formigueiro.
Ah! Ah! Ah! - sou terrível!

Grãos de café, folhas de hortelã, cabeças de cravinho da Índia, um laguinho de vinagre e alhos! Sim, alhos!
Ocorreu-me que se eles surtem efeito com os vampiros ... o que não farão às formigas?

Controlo!
Se vejo movimento é mau sinal!
Há vida!
E eu quero exterminá-las!
Entra, então, em ação , de novo, o vinagre!
Uma chuva de vinagre, uma chuva ácida que não pode dar saúde a ninguém e muito menos às formigas.
Este é, por agora, o relatório da situação/ invasão / destruição.
Nada de baixar a guarda!
Toda a atenção é pouca!
Em frente, até à vitória final!

Beijo
Nina