sábado, 28 de fevereiro de 2015

E o mês de Fevereiro chega ao fim!

Num instante, sem fazer alarde, termina o segundo mês do ano.
Voou! O tempo voa!
Sem deixar rasto, desaparece - faz medo, faz pensar na vertigem que é a vida.
O que é que eu fiz, como usei o meu tempo?
Para lá das tarefas rotineiras, terei aplicado bem o meu bem mais precioso?
Admito que os meus dias são bem vividos!
Admito que fui abençoada com a capacidade de gostar de gostar!
Admito que não alimento o tédio, nem outros sentimentos pequeninos!
Admito que gosto de estar ocupada!
Admito que estou de bem comigo e com a vida!

Fiz hoje, ultimo dia deste mês que se extingue, um apanhado palpável do que me saiu das mãos. Pretendo repetir o balanço todos os meses, obtendo a gratificante sensação que a velocidade vertiginosa dos dias, na sua vacuidade,  é apenas aparente e, desconfio, que este apanhado me/nos reconcilia com o tempo que passa, não em vão, nunca em vão!

Recorro meramente aos registos do blog que, ainda que incompletos, me apaziguam, porque, afinal, não desperdicei o tempo:



A grande aventura foi a realização da minha primeira manta em patchwork, um trabalho muito, muito gratificante.

Durante os serões, frente à TV, bordei vários quadrinhos, com esquemas fornecidos pela minha amiga Nina Dias, que do Brasil proporciona estes desafios.


Este é apenas um dos muitos já bordados e que, de momento, aguardam destino - por acaso, sei muito bem onde os vou aplicar e só não o digo, porque estragaria a surpresa e também porque não sei se tenho unhas para o projeto ...
Com as camisas do marido, cortei retalhos que apliquei assim:


Neste saco que já foi utilizado, agora que as restrições ao plástico, finalmente e em boa hora, se impuseram.
Com as sobras da manta, fiz uma almofada e um caminho para mesa:









Remexendo a gaveta das lãs que quero esvaziar - não compro nem mais um novelo enquanto nela houver um fiozinho de lã - descobri um amarelinho e dele nasceu este casaquinho:



Tenho mais dois trabalhos em fase adiantada, o que me leva a concluir que o tempo deu frutos, diria mesmo que rendeu, neste mês, o mais pequeno de todos!
Há quem faça este balanço diariamente! Há quem nunca o faça!
Por mim, prometo fazê-lo mensalmente, sendo que este exercício funciona  como recompensa e motivação para bem gerir o tempo e a vida !

Beijo
Nina

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Para quem não sabe nada, mas mesmo nada de cozinha (parte 2)

Para quem não sabe nada, mas mesmo nada de cozinha, aqui vai outra receita deliciosa, simples, saudável e barata. 
Excelente para o fim de semana, acho!


Temos, pois, alho francês cortado em fatias muito fininhas
 - pode ser substituído por cebola, que, por aí, não virá mal ao mundo ... -
fritando muiiiiiito lentamente em azeite, com bacon em pedacinhos.
Quando digo "muiiiiito lentamente" não exagero, que saibam Vª Exª,
 que a pressa é a maior inimiga da cozinha e das cozinheiras e que,
 não foi por acaso que foi criada a expressão SLOW FOOD,
 que se opõe à FAST FOOD, que, como toda a gente sabe, significa LIXO!
Cozinhemos, então, sempre, muiiiiiito lentamente!

Assim que o alho - ou a cebola - estiver frito SEM queimar,
juntamos uma embalagem de cogumelos frescos fatiados, permitindo-lhes que dancem,
valsem, rodopiem em alegre confraternização.
 Sempre devagarinho, que não vamos apanhar o comboio.
Juntamos 1 iogurte natural que dará um creme suave e untuoso ao conjunto.
Tapa-se e deixemos que aguarde futuro destino.

À parte cozemos farfalle colorida- al dente, por favor, que ninguém suporta
 pasta espapaçada por excessiva cozedura.
Escorremos bem.
Juntamos aos legumes previamente cozinhados, retificando os temperos.

Servimos, polvilhando com abundante queijo ralado.
Coroámos com ovo estrelado que não há nada melhor do que deixar a gema amarelinha escorrer, dengosa, invadindo cada borboletinha colorida.
Encontram-se em rígido regime?
- Fujam! Que o cheirinho é irresistível e o aspeto tentador.
Resistam! Mas não sabem o que perdem!
Escolhas, sempre e só escolhas:
- Magras ou felizes?
Saibam, porém, que esta é uma cozinha que afaga a alma!

Beijo
Nina





quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Dar alimento às orquídeas

 
Está provado! As plantas interagem com o meio e, sendo bem tratadas, crescem lindas e faceiras. Por isso há até quem defenda que se deve falar com elas. Não chego a tanto, mas lá que as mimo, lá isso mimo!
 
Por exemplo, com café!
E, sempre que no visor da minha máquina, surge a informação que o depósito de borra está cheio, é certo e sabido ...

Será distribuído, pelos vasinhos, de modo a enriquecer o solo.

Agora que as orquídeas do exterior acabaram a floração ...

... as de interior começam a desabrochar.

Gosto de conservar as minhas orquídeas assim, dispostas sobre vasos grandes. Elas precisam de humidade, mas detestam ter os "pés" molhados. Deste modo, sempre que as rego, o excedente de água escoa-se para o vaso maior.

Receberam, cada uma delas, a sua dose café  e garanto, por experiência própria, que em breve, demonstrarão a sua gratidão, sob a forma de cachos de flores.
Fácil! Sem químicos! Sem despesas!!

Não esquecer, por favor:
- Borra de café é e  a melhor amiga das plantas.
 
Beijo
Nina

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Camisas do marido - conclusão!

Trago hoje o último capítulo do folhetim " CAMISAS DO MARIDO"!
As tais com colarinho e punhos estragados - arranjo para o qual não tenho competência e que, feitas as contas, não compensa o preço do conserto.

Eram três como se pode confirmar AQUI!

Foram reduzidas a pedaços, sem costuras nem botões, muito bem passadas a ferro, prontas para ser utilizadas.


Queria experimentar um artifício de PATCHWORK profusamente divulgado na net.
Para tal, cortei 4 quadrados com 12 cm de lado, de um resto de tecido florido e igual quantidade
a partir da manga de uma camisa.

Sobrepus os quadrados 2 a 2, direito com direito, cosendo a toda a volta ...

... como se vê aqui!

Seguidamente, recorri à placa, régua e cortador rotativo ...

... cortando  segundo as duas diagonais do quadrado ...

... obtendo 4 quadradinhos, formados , cada um deles, por 2 triângulos.

Devo referir que a técnica é surpreendente, para além de acessível a quem quer que seja, ainda que se encontre, como eu, na fase inicial do patchwork.
Conclui que a dimensão dos quadrados iniciais - 12 cm - foi excessivamente reduzida e que, numa próxima incursão duplicarei o seu tamanho.
Conclui ainda que o tecido das camisas, já muito lavado, tem pouco corpo, pouca consistência e que não repetirei o seu uso com esta finalidade.
Afinal, existem tantas outras onde podem ser utilizados.


Passei, a seguir, à etapa em que liguei os quadradinhos.
Ficaram assim, mas poderia ter escolhido outros arranjos.
Aparei o quadrado maior e costurei- o com os restantes.

Obtendo, então este bloco que constituirá o centro a partir do qual se desenvolverá todo o trabalho,
que será ...

Um saco!
Amigo do ambiente.
Que, a partir de agora me acompanhará para qualquer eventual compra!
Mas ...
Tem que ser bonito!
Tem que ser muito bonito!

Como se observa, ao bloco central foram costurados retalhos que, no conjunto, constituem a frente do saco.
A parte de trás, mais simples, é formada por 3 tiras que no seu conjunto têm a mesma dimensão da frente, à qual serão pregadas.





Duas camisas conjugadas!
Lembrei-me de aproveitar a parte superior das costas onde figura a marca, para com ela cortar as alças.
 Afinal marca é importante!

Cá estão, prontas a ser aplicadas.
Mas, antes dessa operação, tratei de "cortar" os vértices inferiores do saco de modo a obter o efeito "caixa de leite".
Efetivamente, não cortei. Limitei-me a costurar as pontas, dobrando-as e cosendo-as à costura para assim dar maior sustentabilidade e resistência ao saco.

Medindo e riscando a costura ...

... e prendendo a ponta que decidi não cortar.

Com muitos, muitos alfinetes prendi as alças e o forro ...

... que mais não foi do que a terceira camisa.
Cosi um bolso no interior - dá muito jeito para transportar o telefone ...
Pespontei a toda a volta da abertura ...

... passei a ferro de novo e ficou assim!
Linda!
Duas tardes, foi o tempo necessário, que sou lenta, hesitante, faço e desfaço ...
Se eu, que atá há bem pouco tempo não sabia enfiar a máquina, fui capaz,
qualquer pessoa será!
Basta querer!

Beijo
Nina

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

As últimas


Estas são as últimas orquídeas que apanhei do meu jardim em vasos. Ontem! Dia tão feio e tão triste que, num repente, decidi que queri a minha casa alegre. E nada melhor que umas florzinhas.


Vieram para o meu quarto, que, diga-se, é lindo e acolhedor,
 mas que, ainda assim , ´
melhorou com as orquídeas.
Chamo a atenção para o pedaço de tela visível à esquerda.
Autoria, minha!
Se um dia ganhar coragem e perde o pudor, mostro!
Espero que durem muito, para assim alegrarem o meu despertar.

Entretanto, no último serão dei continuidade ao CASAQUINHO NAVY, tricotando as frentes, as duas ao mesmo tempo, para evitar enganos na contagem de malhas. Pensava que as terminaria. Engano meu! Era muito fio enredado, muito refazer de novelos ... não foi boa ideia e tanto não o foi que deixei a tarefa pela metade.

Aproveitando um espacinho livre nesta tarde gelada, vou ali ao meu atelier cortar uns quantos retalhinhos para iniciar um projeto em patchwork. De onde surgiu? Do nada! Foi só deixar que a vontade germinasse e, assim, de repente, defini um trabalho novo que não tardarei a exibir ... vaidosa!

Tenha uma boa e muito produtiva tarde!
Tal como eu pretendo que seja a minha!

Beijo
Nina

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Costas às riscas!


Mais um dia cinzento! Começo a estar farta!
Este nasceu mergulhado em neblina,tal e qual como se estivessemos em Inglaterra e não neste jardim à beira mar plantado.

Desapareceu o nevoeiro, mas o céu manteve-se triste, de cara amarrada.

Depois choveu. Depois a chuva parou. Depois o céu ficou azul e o sol brilhou.
Depois voltou a encobrir. Depois tive calor.
Acho que uma trovoada vem por aí.

Enfim! As quatro estações no mesmo dia!

A noite de ontem,porém, absolutamente gélida,sem hesitações,  exigiu lareira, sofá, cházinho e tricô.

Com os 3 novelos que mostrei, tricotei as costas de um futuro novo casaquinho navy que deixará o bebé que o há de ganhar com um look super cool.

Conforme expliquei, as malhas sobrantes, feitas as cavas, esperam em alfinete.
 Mais tarde serão apanhadas com as das frentes e as das mangas para, a partir delas, ser tricotado o remate do decote.

Ao mudar de cor, convem apanhar o fio que fica solto, para assim conseguir uma margem  sem pontas nem fiapos.

De perto. Observem que não há fios soltos.

O avesso, todo em liga.

Foi trabalho rápido. Poderia até ter iniciado as frentes, mas, pretendo preservar os meus débeis polegares.
Esta noite teremos, portanto , as frentes e, seguramente, amanhã, haverá casaquinho concluído.

Gostava muito de saber se já iniciaram o modelito!
Vá, contem-me tudo, que fervo de curiosidade ( a mesma que matou o gato ...)!

Beijo
Nina

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Meus amores ...


Meus amores:

Quando ontem mostrei o casaquinho amarelo, fruto de alguns serões frente à TV, prontifiquei-me a prestar esclarecimentos extras a quem deles necessitasse e realmente recebi alguns pedidos, via blog ou e-mail.

Respondendo, portanto, a esses contactos, tentarei, numa espécie de PAP, demonstrar que o casaquinho é de uma simplicidade absoluta e que pode ser incrementado de várias maneiras.

Para começar, o tamanho não é importante, porque ainda que fique grande para um recém nascido, os bebés crescem tão depressa que, em questão de semanas estarão a usá-lo.
Este aspeto não se aplica em tricô para adulto, porque - Deus é grande! - não vamos engordar e muito menos crescer para vestir uma peça avantajada.

Considerações aparte, este casaquinho é uma delícia de tricotar e fica pronto num instante. Além disso, serve para dar uso aos irritantes restos de fios.

Concretamente, no caso do amarelinho, utilizei dois novelos comprados numa loja chinesa, com agulhas nº 4.

- Iniciando o procedimento pelas costas, montei 52 malhas, prosseguindo em canelado 2/2, isto é, 2 malhas de meia, duas de liga (tricô), durante 10 carreiras.

(SUBLINHO, dirigindo-me às meninas(os) brasileiras(os), que em português, MALHA DE LIGA corresponde a MALHA DE TRICÔ!)

- Prosseguimos em meia- direito em meia, avesso em liga) durante 25 carreiras.

- Comecemos, então,  a cava da manga raglan:
Pelo direito do trabalho, tricotamos 2 malhas em liga;
Passamos o fio para trás e retiramos, SEM TRICOTAR, a malha da agulha esquerda, passando- para a agulha direita;
De novo, o fio para a frente e tricotamos duas malhas JUNTAS em liga;

Prosseguimos o tricô em meia e quando faltarem 5 MALHAS, tricotamos:
2 JUNTAS em liga;
Passamos o fio para trás e retiramos a malha seguinte sem a tricotar;
Passamos o fio para a frente tricotando as 2 malhas restantes em liga;

O avesso é todo em liga, sem mates.

Quando tivermos executado 16 mates suspendemos as malhas restantes num alfinete auxiliar.

As frentes iniciam-se com 26 malhas, começando a cava de acordo com as costas, mantendo também , as malhas sobrantes num alfinete;

Para as mangas, montamos 30 malhas, repetindo o canelado por 10 voltas. 
Começa-se então a malha em meia, distribuindo, na primeira carreira 5 malhinhas.
Prossegue-se durante 22 carreiras, momento em que se iniciam as cavas conforme a explicação anterior, e, de novo, as malhas sobrantes são fechadas em alfinete.

Concluídas as 5 partes, cosem-as as costuras das mangas, as frentes às costas e as mangas à cava.

Levantam-se então as malhas sobrantes para o remate do decote reunindo todas as malhas deixadas em suspenso e tricota-se 10 carreiras em canelado 2/2.

Falta o remate das frentes.

Levantamos 1 malha por cada carreira, tricotando em canelado 2/2 durante 10 carreiras.
Não esquecer de fazer "casas" para os botões - 1 laça, 1 mate de 2 malhas - distribuindo-as equilibradamente - há que contar as malhas e dividir pelo nº de botões que se pretende aplicar.

Cosem-se os botões e está pronto. 


Descobri estes 3 novelos ...
Vou iniciar um novo casaquinho, destas vez às riscas e teremos um bebé "navy".
Seguidamente, tricotarei o mesmo modelo alterando apenas os pontos, o que prova que, de uma forma extremamente simples se podem multiplicar os casaquinhos para os nossos príncipes.

Espero ter sido clara na explicação que deixei. Se não o fui, não hesitem em contactar-me, pois tenho o maior gosto em ser útil.
Aliás, não faço mais do que a minha obrigação, pois tudo o que sei, embora sendo pouco, aprendi aqui com pessoas  talentosas que generosamente partilham os seus saberes.

Vá lá!
Para fazer o casaquinho lindo, fofo, querido, bastam duas agulhas, 100g de lã e o conhecimento básico dos pontos de meia e liga.
Feito o primeiro, não mais irão parar e a seguir começam a sonhar com modelos exclusivos com os quais, desfilarão elegantes, lindas e loiras.

Fico, expectante, aguardando coisas muito lindas!

Beijo
Nina

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Resumindo ...

Esta semana de chuva e frio terminou com um sábado fresquito, mas com sol.
Que bom! Ilumina a alma!
Aproveitei a manhã com umas comprinhas de tecidos e  "unas cositas mas" na Feira de Cerveira, local de todas as tentações, onde, desde que se entre, não se sai de mãos vazias. Garanto.

Pois bem, trouxe munições para novas aventuras, almocei muito, muito bem, cheguei a casa, fiz sopa com legumes fresquinhos vindos do quintal da Fátima e, eis-me aqui fazendo balanço.

Da semana sobressai isto:

Um casaquinho, em amarelo que era a lã que abundava numa das gavetas.
Gastei cerca de dois novelos, resultando neste casquinho para um bebé com mais de 6 meses.


Para lhe dar um ar modernaço - e porque eram os recursos disponíveis - usei 5 botões de cores diferentes que nestes casos, as possibilidades terminam quando a imaginação se finda.
Que, se calhar, não deveria ainda ter tricotado, é verdade, já que os meus polegares continuam a fazer-se sentir e, como se sabe, tudo está bem se silencioso. Porém a tentação foi grande, tão grande quanto a vontade, tão descomunal como a saudade de mexer em agulhas durante o serão, que, como sabemos, é o melhor dos programas.

Concluído o casaquinho, apetece-me loucamente começar uns sapatinhos. A ver se me controlo!Duvido ...

Ainda sem destinatário, vai para a caixa dos presentes aguardando oportunidade de encantar uma mamã!
Entretanto, prontifico-me a fornecer a receita a quem quer que a deseje.

Com o sábado chegando ao fim, há que aproveitar o sereno fim de tarde com leitura, filme ou , simplesmente, nada, limitando-me tranquilamente a observar "a relva crescendo".

Bom final de dia!

Beijo
Nina


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Para quem não sabe cozinhar nada, mas mesmo nada!

Esta é uma aula de culinária para principiantes, daqueles que na cozinha sabem ligar o micro ondas e comer, que os há e muitos.
Aqueles que não fazem a mais remota ideia de como, no prato surge uma refeição.
Aqueles que, apesar de todas, das mais absolutas limitações , querem aprender.
Para aprender, há que começar pelo mais simples.

Comecemos pelo arroz, acompanhamento de que gosto muito.
Vamos cozinhar um arrozinho incrementado - nada de apenas o cozer em água temperada com sal. Não!
 Comecemos por então com uma preparação que resulta saborosa e que apetece repetir, aprimorar e inovar.  

Um talo de alho francês e uma cenoura.

Cortamos o alho em rodelas finas - quanto mais finas, melhor - e lavamos escrupulosamente em várias águas, porque entre as diversas camadas sempre se acumula sujidade.
Descascámos a cenoura ...


que, em seguida, raspamos ...

...assim!
Num tacho, despejámos uma quantidade de azeite que mal cubra o fundo
Assim ... e deixamos que aqueça.

Cortamos meia embalagem de bacon em pedacinhos e ...

... introduzimos no tacho  juntamente com o alho francês, deixando que frite em lume brando, até o alho se desfazer e ficar transparente.
Atenção que não pode de modo algum queimar.

Acrescentamos a cenoura raspada, mexendo bem por 3 ou 4 minutos.

Juntamos caldo de carne na seguinte proporção:
-Para 1 medida de arroz, 2 medidas de caldo.
Esta é a proporção que NUNCA falha!
No caso, juntei caldo de um cozido à portuguesa que havia guardado.
Esperemos que ferva e acrescenta-se o arroz.


Usei ARROZ BASMATI que sempre resulta bem.
Cozinho em placa elétrica. Por isso, logo que o arroz ferve, desligo o calor e deixo o tacho tapado. A cozedura mantem-se durante cerca de 10 minutos, graças ao calor residual da placa.
Chegada a hora de servir, nunca tenho surpresas. O arroz encontra-se sempre perfeito.
Não mencionei o uso de sal porque o caldo já estava temperado. Doutro modo, 1 colher de café é suficiente.
Este arroz  pode ser acompanhamento de peixe, carne, aves ou ovos - uns ovos mexidos com bacon e cogumelos seriam uma excelente opção.


No caso, servi com  costeletas de borrego grelhadas e grelos cozidos.

Esta sugestão não serve as minhas amigas entendidas na cozinha.
Infelizmente há meninas com dificuldades reais - lembro-me das minhas próprias aflições quando, recém casada, me confrontei com um fogão!
É a pensar nessas cozinheiras inexperientes que tenciono publicar um guia que desdramatize as incursões culinárias.

Esta sugestão fácil, rápida e barata parece-me bem agradável para o almoço de domingo.
Mãos à obra!

Beijo
Nina