terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Burda


É a minha revista favorita, em termos de costura.
Muito clara, muito explícita, permite acreditar que a costura é fácil e acessível a quem quer que consiga descodificar o texto.
Por isso, possuo uma vasta coleção de Burdas, que, de vez em quando, ao acaso, folheio, retendo-me num ou noutro pormenor.
Para além dos ensinamentos específicos, é uma revista que ensina o bom gosto. Cuidada, apresenta fotografias muito boas e sugere composições bem sucedidas.
Por esta e muitas outras razões, coleciono Burdas.
Acontece.porém, que a dada altura a coleção ameaçava invadir a colecionadora. E então, parei. Deixei de a comprar (ainda que, admita voltar a fazê-lo).
Conclui também, que se me abstrair dos padrões e das cores, a novidade é pequena e que os modelos se repetem, tirando um ou outro pormenor.
Esta, portanto, a minha posição atual face à Burda!

Ontem, por exemplo, ao acaso, peguei nesta:

Tem, exatamente, 3 anos - 1/2012|!
Nada permite concluir que não seja a edição deste mês, o que reforça o meu ponto de vista!

No interior, encontrei um desafio mesmo interessante,daqueles que apetece experimentar e que, se correr mal, vira pano de prato, como diz uma amiga minha, (Helena - minha primeira costura), perita e expert nestas artes.
Refiro-me a isto:

Roupão, cache-coeur e casaco de malha!
 Não tem nada de novo, mas fornece os moldes para a execução de peças fáceis!

O roupão em chiffon de seda intimida-me!
Prevejo a seda escorregando para todos os lados, fora de controlo.

Mas, numa malhinha de algodão, daquelas que, na Feira dos Tecidos existe em rolos, parece-me tarefa perfeitamente ao alcance de costureiras inexperientes!

Conclusão:
- Ainda vou ser processada pela Burda, com este manifesto anti compra!

Beijo
Nina