domingo, 15 de março de 2015

Domingo


Não se nota que é domingo. Não há multidões, nem agitação, nem restaurantes cheios ... nada! Tudo igual, tudo calmo, as horas decorrendo sem o afã febril dos fins de semana na cidade.

Sempre que o tempo atmosférico o permitir, este é, definitivamente, o melhor período para, no Algarve, recarregar baterias!

No hotel, muitos hóspedes, todos, todos estrangeiros, ingleses na sua maioria. Casais ou grupos de amigas gozando a sua aposentação, a preços módicos.

Na praia, céu azul, mar calmo embora gélido e um ventinho constante, cortante, arrepiante.

Na proteção das dunas, o sol aquece e está-se bem, com jornais, muitas revistas e palavras cruzadas. Para a praia nunca levo livros, pois sei que, infalivelmente, se estragam.

No hotel, na paz do quarto leio. Agora policiais que muito me prendem:


Sou fã deste senhor com nome português que constrói magistralmente enredos.


Do mesmo modo, deliro com a escrita negra dos autores nórdicos, neste caso uma mulher, cujas obras li na totalidade.
Também ela genial.

Considero este tipo de escrita o mais indicado para férias. É leve, mas intenso e proporciona horas de absoluta e total fuga à realidade.

Foram assim, muito bons os dias deste fim de semana prolongado.
Mas chegaram ao fim!

Regresso a casa, sem pena, porque gosto tanto de partir como de regressar.

Lá para a Páscoa, se o tempo estiver bom, voltarei ao meu paraíso privado.

Boa semana!

Beijo
Nina