segunda-feira, 23 de março de 2015

Poupar, economizar, aproveitar ...

Poupar, economizar, aproveitar são tarefas inerentes à gestão de uma casa. Por isso, às vezes, muitas vezes, imagino que daria uma excelente ministra da economia, ao contrário da esmagadora maioria dos nossos governantes! Fico-me por aqui. Recuso-me a entrar na avaliação de tais personagens.

Temos, portanto, que a gestão de uma casa passa incontornavelmente por dizer não ao desperdício.
Faço-o, repito, mas sempre com a preocupação de que todas as refeições sejam apetitosas e saudáveis. E, a cada passo, sem o prever, são-me colocados esses desafios.

Aconteceu quando, há dias preparei o BACALHAU DA NOIVA , tendo sobrado uma quantia considerável do peixe.


Concretamente, esta caixa!
Lembrei-me de preparar os portuguesíssimos Pastéis / Bolinhos de Bacalhau!

Comecei por passar pela máquina as lascas anteriormente cozidas, e ...

... igual quantidade de batatas, também elas cozidas ...

... resultando nesta mistura que ...

... polvilhei com abundante salsa picada ...

à mistura, acrescentei um ovo ..

... temperando com pimenta e misturando muito bem com a colher de pau.
Os entendidos, a esta hora - tenho a certeza - torcem o nariz.
-Só um ovo?
- Sim! Só um ovo basta.
- E sal?
- Nada de sal! O do bacalhau é suficiente!

Vamos agora ao pecado, ao grande pecado que é fritar os pastéis/ bolinhos ( no norte chamam-lhe bolinhos, no sul, pastéis).

Pois não se fritam! Assam-se!


Revesti um tabuleiro de ir ao forno com uma folha de película antiaderente.
Esta é uma invenção fabulosa que impede o que quer que seja de "agarrar"
Comprei-a no Lidl e pode ser usada repetidas vezes, bastando que, após cada utilização, lhe passemos uma esponja molhada, seguida de um pano seco.
É, aliás, com este revestimento que asso os suspiros!

Dispomos, então, montinhos de massa e levamos a gratinar, o que é rápido.

Convem controlar a preparação para que os bolinho / pastéis fiquem dourados, sem queimar.

Servi os ditos com este arrozinho de cogumelos.
Foi um almoço muito agradável e não sobrou nada, o que, por si só, comprova a qualidade do petisco.

Esta opção pelo forno pareceu-me viável, embora , anteriormente, nunca a tenha posto em prática.
Tirada que foi a prova, podem comer sem remorsos quantos bolinhos / pastéis  lhes apetecer, já que não passam de um inocente bacalhau cozido com batatas.

Beijo
Nina