sexta-feira, 24 de abril de 2015

O meu primeiro avental!


O meu primeiro avental , feito por mim - esclareço! Que aventais tenho muitos e a todos dou uso diário, já que está contra a minha natureza entrar na cozinha desprotegida.
É que sou dada a salpicos e outros desastres de que apenas o avental me protege.

Os que possuo são práticos e lindos, porém, apetecia-me algo diferente, mais retro, mais elaborado, com o seu quê de "frou-frou", quase rococó!
Teria, no entanto, que ser projeto adequado à minha competência ... coisa fácil, já se vê!

Tecido, já estava escolhido, um retalho que por aqui anda há anos, com fundo lilás, semeado por galinhas, que é um motivo decorativo que muito me agrada.

Lavado e passado o tecido, estendi-o dobrado e, sobre ele, coloquei o molde - um avental liso, muito prático.


Marquei a toda a volta, com um lápis, dando uma margem de 2 centímetros.
Cortei, seguindo a marca.
Reservei.

Seguidamente, medi a alça que passa pela parte de trás do pescoço, bem como as tiras que com que se enlaça o corpo.

Cortei e, com o ferro quente ...

... marquei dobras ...

... assim, e ...

... finalmente, dobrei ...

... vincando bem com o ferro.
Pude então coser as alças que reservei.

Pretendendo dar o tal arzinho "frou-frou" ao avental, decidi colocar no fundo um folho, usando um tecido fininho, em xadrês.
O facto da espessura ser fina justifica-se, pois pretendendo um folho, queria, a todo o custo, evitar uma coisa farfalhuda que ameaçasse fazer-me levantar voo.
Para o folho, - esclareço - utilizei o dobro da largura do avental.

Por sorte, tinha, guardada, uma renda em branco e lilás - nem de propósito.

Com ela rematei o folho.
Seguidamente, com o tecido xadrês, dobrado, cortei um bolso amplo - não o dispenso!
Nele coloco os telefones que assim me acompanham por onde quer que eu vá.
Está pronto!


Eu?
Sim, eu!
Muito feliz!
 É que faz bem ao ego!
Assim como que se tratasse de uma injeção de auto-estima!

Se calhar vou oferecê-lo!

Mas não para já!
Para já, nem pensar!
Por enquanto encontro-me totalmente agarrada à cria, na fase em que se acalenta, se cheira, se olha, se lambe!
Seria uma enorme violência, quase uma crueldade, arrancar dos meus braços este bebé!
Preciso de tempo para cortar o cordão!

Beijo
Nina