terça-feira, 12 de maio de 2015

O patinho feio!


Quem não ouviu, em criança, a história do patinho feio, o mais feiinho de todos os irmãos, o mais desdenhado, o menos querido? Quem?

Afinal, o patinho feio cresceu e revelou ser um belíssimo cisne!
Moral da história ... há que ser comedido nas avaliações!

Quando, uns dias atrás, mostrei o início de uma almofada resultante de sobras de fio, acreditei piamente que a coisa não resultaria, porque, " o que nasce torto ..." - preconceituosa, eu!



Mas lá que era pouco ou nada promissora, a tarefa era!

Pois enganei-me!
Redondamente!



E, uma vez mais, o patinho feio, superou-se!

Deu origem a este monte de flores coloridas que alegrarão qualquer canto, qualquer sofá, qualquer cama, por mais soturnos e tristonhos que sejam, porque, às vezes um nada basta para iluminar o ambiente.


A toda a volta, uma carreira em azul turquesa,em ponto baixo,  e, a seguir, umas conchinhas em verde limão - uma das minhas combinações cromáticas favoritas.
 Depois, a costura.

Aplicando o método do "envelope", uma maravilha que dispensa fecho ou botões, cortei o tecido de modo a criar uma almofada que, no tampo, receberia as florzinhas de 1000 cores.

Depois, foi só alfinetar e coser todo o perímetro.

Estava pronta.

"Recheei-a"  devidamente e instalei-a num sofá branco ...

... fazendo companhia a uma irmãzinha mais velha, também ela muito colorida.
 Depois foi um tal inventar de situações:


Com a manta de corações como pano de fundo, assim mesmo, pousada e não milimetricamente arrumada, que as casas e os espaços querem-se vivos e vividos, com o desalinho próprio de quem neles se movimenta.

O tecido, todo ele salpicado por corações e pintinhas, funcionou muito bem neste casamento, onde não queria sobriedade, mas divertimento.

Se ainda não sabem confecionar almofadas de "envelope", há que aprender.
 A dificuldade é de grau zero e o efeito fantástico.

Aqui, vê-se muito bem a dobrinha do "envelope" que envolve completamente o enchimento / recheio / miolo ... seja lá como for que se designe!
 E pronto, está pronta!

Só  mais esta pose, de perto, e esta ...

... de longe  ...

... e a última que me deslumbra.

Confesso que ainda não parei de admirar o conjunto.
Sempre que consigo um resultado satisfatório, fico assim, criança deslumbrada.

E vocês?
Não gostam de lamber a cria, uma e outra vez?

Beijo
Nina