quinta-feira, 2 de julho de 2015

Anoitecendo


Quarta-feira é dia de descanso no MEU RESTAURANTE PREFERIDO  e então, há que pensar em alternativas. 

Acontece que por uma secreta e misteriosa combinação, os outros, os restaurantes alternativos de que também gosto, estão igualmente encerrados!
Não percebo! Todos os bons encerram à quarta?
Por quê?

Pronto! É  esta a realidade e contra factos não há argumentos!

Para jantar, rumei então ao desconhecido e procurei mesa em Cacela!

Entrei no primeiro que encontrei, tão desconhecido como todos os outros.
Jantei!
Uma absoluta banalidade! Nem bom nem mau ... antes pelo contrário!

O nome?
Não digo, não me apetece, não merece referência.
Foi pois um jantar sem história que acabou rapidamente, até porque apenas uma mesa estava ocupada - a minha!

Esqueçamos pois o jantar e foquemos no pós jantar que foi glorioso!


Era crepúsculo!

Uma mágico crepúsculo!

O céu rosado, o mar, a ria ...


... com maré baixa, barcos ancorados e silêncio... Sentem o silêncio?



Não parece real, não parece deste mundo!

Da ilha, chegam os últimos passageiros ...

Não é noite ainda, mas também já não é dia e as formas esbatem-se, indefinidas!

A língua de areia separa o mar da Ria Formosa .
É o início da ilha de Tavira.

Ao fundo um casal de conquilheiros carregando um saco de delícias que, acompanhadas por cerveja gelada, são assim uma espécie de manjar dos deuses!

Ainda dia, mas uma enorme lua cheia surge gloriosa!

Enfim, o jantar foi o que foi, mas o pós jantar salvou a noite.

Beijo
Nina