domingo, 9 de agosto de 2015

Viena


Viena, como qualquer outra capital europeia, fica descaracterizada no mês de Agosto, assaltada por milhares de turistas, de todas as nacionalidades, que, literalmente, ocupam cada centímetro dos  emblemáticos locais.
Agosto é, portanto, o pior de todos os meses para conhecer uma cidade, um país. Ainda assim, não há como evitá-lo quando este é, por excelência, o mês das férias.
Tenho tido a sorte de gerir os meus lazeres com certa liberdade, mas, infelizmente, parte deste mês é inevitavelmente assim aplicado.
Por isso, com a disponibilidade que viajar de carro me permite, vou tentando descobrir tesouros fugindo das multidões.

De LINZ, de que ontem falei com alguma decepção, parti para Viena!

Aproveitando o percurso, parei aqui e ali, que tudo é motivo para descontrair, deixar passear os olhos e, na memória, guardar inspirações:


Outro avental - gosto tanto de aventais!
Este com um folho diferente e um tecido deliciosamente ingénuo.

Foi numa estação de serviço, daquelas muito civilizadas, com livraria, café, restaurante e lojas!
Uma tentação para o viajante cansado e enfadado com os quilómetros.
Vou resistindo!
Se não contar com as revistas que compro compulsivamente.


Não faltam sugestões - gostei das toalhinhas bordadas ...


... dos caquinhos, nem tanto! Dispenso bujigangas ...

Aqui, há-as para todos os gostos.

E, por falar em gosto, acho que o bom - o bom gosto! - se vê nos deatalhes:


Verdade?
Era apenas um carrinho imprestável + 1 vaso normal!
Virou esta graça!

No caminho para Viena, um pequeno desvio para Wochau, nas margens do Danúbio.
É um local imensamente frequentado por austríacos que aí passam férias.
A cidade de Melt com a sua impressionante abadia é talvez a mais famosa e mais visitada.


A abadia ao fundo e o Danúbio em primeiro plano.
O percurso até Viena, desenrola-se sempre junto ao rio ...

... uma paisagem bem mais agradável do que a auto estrada ...

Curiosamente, esta é uma zona de imensos pomares de damascos- Amarillen, em alemão!
Vi compotas, licores, os mais diversos bolos e, é claro, os frutos vendidos ao quilo, estranhamente  - ou tavez não - muitíssimo mais caros do que em Portugal.
É que viver aqui não é mesmo nada barato!

Finalmente, em Viena, cheguei de Metro ao centro - ou deverei dizer ao manicómio?
Tanta, tanta gente, tanta confusão!!!!


Ptrincipalmente aqui, junto à Catedral!

Linda com um telhado particularmente atrativo.


Cheirava a cavalo!


Porque eles, puxando carroças, circulam ...

... e circulam ...

.. e cheiram (mal!)


Fugi, fugi rapidamente do centro ...

... para junto do Danúbio ...

... com a sua espécie de praia!
Pobres austríacos milionários!
Praia?
Isto?

Quanto ao Danúbio, já não  tão azul, como um dia foi, inspirador de melodia imortal!
Dois dias volvidos, deixei os 37 graus e a multidão enlouquecida de Viena, rumando a outras (mais) aprazíveis paragens!

Beijo
Nina