quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Mónaco


Na fase final da viagem, rumando ao sul, em direção a Génova e depois a oeste, rumo a França, passa-se ao largo de Mónaco, o principado das princesas badaladas, refúgio de milionários.

Aqui, como aliás em toda a Europa, Agosto é o pior mês para uma visita.
Ainda assim, deixámos a autoestrada e rumámos ao principado, o que se revelou vir a ser uma muito má ideia.
É que se conviver com multidões em grandes cidades não é agradável, aqui, num espaço restrito, é trágico.
Só que, depois de entrar, impõe-se o trajeto inverso, com compactas filas de tráfego.
Má ideia, repito.

Ainda assim, aparcámos, dando uma volta pela marginal e no porto, lá estava, o iate do meu jardineiro: 



Fotografei apenas um, mas, barquinhos como este eram muitos!

Quem os ocupará?
A outra fração da população que vive noutro universo!

Registei ainda a encosta onde cada centímetro quadrado é pago ao preço da grama de ouro, se não for mais!


De novo:
Quem habitará estes espaços?


E estes?

Sinceramente! Não trocava, em hipótese alguma, a minha casa, a minha cidade, o meu país, por este onde me parece que a vida é uma coisa assim a modos que virtual!

Ainda vi uns automóveis estranhos, com aspeto de Fórmula 1 e muitos Ferraris  com cavalos a mais para tão pequeno território.

Enfim! A fiscalidade, ou ausência dela, estará por trás das opções de quem aqui habita, o que me leva a concluir que ser milionário dá imenso trabalho! Demasiado, para o meu padrão de vida!

Beijo
Mónaco