sábado, 10 de outubro de 2015

Douro Vinhateiro



Ontem, ainda com sol - pese embora o céu pouco azul - decidi-me pela derradeira volta na região do Alto Douro Vinhateiro, antes que  a chuva, o vento e o frio, arrasem com o dourado das vinhas em contraste com o verde profundo do rio.

As imagens que colhi, nem de perto, nem de longe, se aproximam do esplendor  que só os dias de pleno céu azul, oferecem.

Ainda assim, o passeio foi belíssimo, com uma primeira etapa até à Régua (Peso da Régua, esta a designação correta da cidade).



Cresce na margem direita do rio Douro, de dimensão reduzida, mas já com alguns sinais inquietantes de um progresso que não se pretende - para quê os edifíos de andares? Para quê, senhores?
Para quê essa  (rídicula) ostentação?
Vamos preservar a ruralidade encantadora da cidade!
 Por favor!

Confirmando genuinamente a sua natureza, junto à estrada crescem laranjeiras.

O rio , quase lago, em consequência das muitas barragens, convida a passeios de barco.
À direita um cais para barcos pequenos.
 Em tempos naveguei, num deles, com uma adorável sensação de paz e liberdade, por companhia.

Na margem esquerda, um hotel!
Presumo que as estadias serão magníficas, com o aliciante programa:
NÃO HÁ NADA PARA FAZER -
Tirando as caminhadas, os passeios no rio, as imensas horas de leitura, a comida magnífica e o vinho da região!

 Aqui, na Régua, o rio é atravessado por três pontes:


A mais elevada e também mais feia, é a mais moderna que dá acesso à auto estrada.
A segunda, liga a margem direita à esquerda ...

Enquanto que esta, em ferro, onde me encontro, é peatonal.
Foi reconstruída recentemente, tendo sido usada, em tempos idos, para permitir que carros puxados por bois, atravessassem o rio.



Aqui, as três pontes!

E aqui, a mais antiga, a que atualmente é apenas peatonal.

A partir dela, fotografei as outras duas ...

... e dado que o rio é quase um lago, o efeito espelho é este!



E este!
 Na minha opinião, espetacular!

Depois é escolher o destino.
No caso, o Pinhão, que se alcança ao longo da margem esquerda , em direção à nascente.

Encontrei um imenso barco de cruzeiros que, numa eclusa, esperava  para prosseguir viagem:


Quase vazio, que estamos no outono e, a qualquer momento, a chuva estraga o passeio.

Este o seu nome ...

... e estes, alguns dos seus ocupantes.



Concluída a operação de nivelemento, seguiu viagem.

Eu também, só que de carro, pela estrada, em direção ao Pinhão onde almocei num dos mais espetaculares locais que me foi dado conhecer.

Amanhã, amanhã, mostro o restaurante / hotel, o tal local de outra esfera, de outro universo!
Amanhã!

Tenham uma feliz noite de sábado.

Beijo
Nina