terça-feira, 17 de novembro de 2015

Torta Flórida

 
 
Para ser rigorosa, esta é "uma espécie" de Torta Flórida, já que, foi na receita original que me inspirei, tendo introduzido, porém, umas quantas modificações.
Ainda assim, todo o mérito ao meu Livro de Pantagruel, minha cartilha, minha bíblia desde que me aventurei na cozinha.
 
Quando casei, o recém marido achou por bem que eu lesse "umas coisas" sobre a matéria ... lá teria as suas razões. E eu li. E, modéstia à parte, sempre fui boa aluna, daí que, muitos desastres culinários volvidos,  comecei a dominar "o riscado" - citando uma muito querida amiga, que, se me ler, saberá de imediato que a ela me refiro.
 
 
 
O meu LIVRO DE PANTAGRUEL, como se espera e deseja dos muito bons livros, foi e continua sendo incessantemente manuseado e mostra as marcas do tempo - são gotas de gordura, calda de açúcar, pingos de chocolate ...

A capa - pobre dela ... - caía em pedaços!

Mandei encaderná-lo e ficou novo, mas ...

... para sua proteção extra, optei por esta capinha em tecido, com direito a bordado e aplicação de renda, que não é lá porque vai viver na cozinha, que tem de ser um miserável maltrapilho, pois não?
 
Por isso, por acreditar que devemos viver num ambiente bonito, mostro AQUI, a cirurgia realizada.


Nesta página, a receita da torta Flórida ...

... que hoje preparei, depois de uma loooooonga pausa no que às sobremesas doces diz respeito - tem sido fruta e mais fruta!!!

Na mesa da cozinha, atualmente, vive esta plantinha espevitada, um piri-piri que comprei no Lidl, em promoção.
Gosto mais das que apresentam malaguetas vermelhas, mas, desta vez, só amarelinhas, que, ainda assim,  dão à cozinha um arzinho de espaço vivo e cuidado - era o que há pouco dizia:
- Nada de descuidos! É bom viver num espaço vivo e bonito.

Esta, serve ainda para temperar comida, sendo, portanto, uma espécie de 2 em 1.

Mas, voltando à Torta, que era o que aqui me trouxe hoje ...

Batida a massa, coze em tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha, a 180 graus, durante 25 a 30 minutos.

Assado e fofo, espera ser desenformado.

Uma vez que irá ser enrolado, vamos desenformá-lo sobre um pano limpo, estendido na mesa ...


Este, por exemplo, chique que só ele, comprado na feira de Cerveira e não no aristocrático Harrods londrino.

E chegada é a hora do recheio!
No caso, geleia de marmelo caseira, que é um dos sabores da minha (nossa) infância.
Despejei, sem somitiquices, abundante camada que espalhei com uma faca ...

... e depois, com a ajuda do tal pano, foi só enrolar.
Ficou perfeito!
Para embelezar poderia ter polvilhado com Icing Sugar, mas sempre eram mais uns gramitas de açúcar.
Portanto, fica assim, simples e singelo - e, já agora, delicioso.

Bem enroladinho, guardando no seu interior um coração de geleia de marmelo!
Deixei que arrefecesse e coloquei-o neste caixa hermética, uma invenção fabulosa. Permite preservar o bolo, mantendo-o fresco por muito tempo.




Além desta retangular, possuo também uma redonda com a mesma finalidade e asseguro que são aquisições excelentes.

E pronto!
Estamos na hora de um chazinho.
Porque não acompanhá-lo com uma fatiazinha desta torta fofa e quase inofensiva?
São servidas(os)?

Beijo
Nina