terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Compras feitas!



Quando digo "compras feitas", digo, TODAS as compras feitas.
Todas.
Todinhas!

Até o peru!
Até ele já está na arca aguardando o momento de sair para a sua grande perfomance.
Mas vamos por partes.
Gosto de compras. De algumas compras.
Mas detesto confusões, multidões, encontrões e "cenas" que tais.
Acho até que existe um síndrome (psiquiátrico) que define esta fobia... o nome não interessa nada ( se interessasse eu informava-me ...) - sinto, porém, que o meu descontorto, quase horror, quase pavor se ainda não está, muito perto se encontra do domínio patológico.
Esta época de desenfreado consumo agonia-me - entre os adultos abolimos as prendas e fazemos do Natal um dia de convívio, deixando para a criançada os presentes. Esta é uma boa decisão. Ainda assim, a festividade exige uma logística própria que implica idas ao supermercado.
Ontem, tentei!
Desisti!
Os vários parques estavam repletos.
Hoje insisti. Logo a seguir ao almoço.
Sucesso!
Comprei o que faltava para a ceia e para o almoço de Natal!
Está comprado.
Agora é só desfrutar do sossego.

Para me premiar, decidi preparar Doce de Abóbora:


Esta abóbora, de uma intensa cor laranja é a indicada para doce.
Este ano consegui uma matulona com cerca de 15 Kg.

Foi uma trabalheira enorme para a descascar e cortar em cubos, mas valeu a pena.
Foi dividida em porções e a seguir congelada.
Deste modo, disponho de abóbora por muitos meses, mesmo quando a sua época passa.

 A receita?
É um clássico:

- 1kg de abóbora
- 1Kg de açúcar branco

Esta a base!


Depois vou inventando ...

Desta vez juntei pau de canela e casca de limão.
A seguir, quando alcançar o ponto e começar a arrefecer, acrescentarei côco ralado, mas poderia ir por outros caminhos, outros odores, outros sabores - gengibre, estrela de aniz, vinho do Porto, nozes e amêndoas picadas ... enfim, a combinação depende da inspiração.

Entretanto, ao lado, noutra panela preapro uma sopa, um puré de legumes com ... abóbora! Porém, esta, de outra qualidade, clarinha, quase branca, também ela congelada em porções para ser utilizada ao longo do tempo.

A isto chamo comida de/para conforto e vida calma, a que para mim tem maior qualidade.
Longe, muito longe das multidões.
Quase noutro universo!

Beijo
Nina