terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Poirot e crochê!


O serão é uma boa hora do dia, diria mesmo que é a melhor e quando aplico o singular, não me refiro a 60 minutos. Longe disso! Aliás, gosto de prolongar o serão e deitar-me tarde - sempre depois da meia noite.
Deixo que o "dono" do telecomando "brinque" um bocadinho - será que esta é mais uma particularidade dos homens? Refiro-me à atividade enfurecida do dedo mudando de canal, à qual também se chama zapping.
Pois, como dizia, deixo! Um bocadinho. Pouco. Depois imponho regras.

Gosto particularmente do Fox Crime e delicio-me com Hercule Poirot, aquele belga janota, cheio de maneirismos e com uma incrível quantidade de hiperativas celulazinhas cinzentas!

Só que, olhos no ecrã e mãos desocupadas é sono garantido.
 Colapso de sono!
 Nem sei contar como acontece.
 Mas é!

Por isso, mãos ocupadas e olhos na TV.
Muito bom.

Tenho um cestinho que me acompanha ao serão:



Este!
 No topo, vislumbra-se o crochê que agora me mantem acordada.
Coisa muito simples ...


Uns quadrinhos sem mistério ...


... mas que, uma vez ligados, funcionam com certa graça.

O fio foi comprado em saldo e sendo a sua textura irregular, numa mistura de linho e seda, poderia até funcionar bem como blusa.
Mas tenho blusas suficientes e, a aumentar o stock teria que ser com peça muito sedutora.
Por isso, à blusa disse não e iniciei uma mantinha para sofá.
Estes quadradinhos, se trabalhados com fio mais fino, dariam uma cortina linda.
 Ou uma toalha de mesa para quem aceitar o desafio - pois é empreitada para muito tempo.



Com o fio disponível idealizei uma manta com 25 quadrados.

Depois, gostei tanto do resultado que decidi aumentar o tamanho.
Fui, portanto, à loja procurando mais fio. Infelizmente, tudo quanto consegui foi uma mísera meada de 50 gramas e o esclarecimento de que " não há nem vai haver!"
Paciência!

É por estas e por outras que os saldos- com raríssimas excepções - não me convencem.

Beijo
Nina