quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Dar ao Dedo


Com este sugestivo nome - DAR AO DEDO - se apresenta uma loja de tricô deliciosa, concretamente, em Ermesinde, onde se chega num instante seguindo pela A4.
Cheguei lá por intermédio da DUDIS, companheira de viagem, desde os primeiros tempos, neste mundo dos blogs.
A Dudis é entendida, sabe muito, sabe que se farta destas coisas do tricô e a ela tenho frequentemente recorrido, pedindo ajuda que nunca falha.
Foi, pois, através dela que pela primeira vez ouvi falar do DAR AO DEDO e do ANDRÉ CASTRO, ele sim uma sumidade, uma autoridade  neste domínio.
Acontece que todas as quarta-feiras o André está na loja, pronto a apoiar quem a ele recorre.



O André e eu, seguindo escrupulosamente as indicações do mestre.

Nenhum ponto, nenhuma malha é tricotada ao acaso. Aqui tudo tem a sua razão de ser, quase matemática.

Tricotei amostra, fiz cálculos e iniciei uma camisola / blusa Topdown.
Trouxe trabalho de casa, que aqui não se brinca em serviço.

A loja é um encanto. Tem fios de excelente qualidade, muita variedade e a atenção prestativa da proprietária, D. Hermínia.
Tem cadeiras para a conversa, para a troca de ideias, para esclarecimentos, ou apenas para rir.
Está-se bem no DAR AO DEDO.


Li, em tempos, um romance light cuja ação se desenrolava num espaço semelhante, numa qualquer cidade inglesa.

Romanceei. Imaginei-me dona de uma loja de lãs. Gostei muito do sonho.
Quem sabe, um dia?
É que cada vez se tricota mais e as entusiastas não param de se multiplicar.
Escrevam o que eu digo:
- Ainda vou ser a feliz proprietária de um espaço como este. Nem que seja apenas em sonhos.

Esta cliente, uma bela ruiva, mais não é que a Dudis!
A quem devo a descoberta!
Aqui mais fios.
 Muitos fios.
 Todos de excelente qualidade.
 Todos a um  preço normal.
 Nada de exageros. 

Para a semana, na próxima 4ª feira, lá estarei ...


Mostrando o trabalho de casa ao sorridente professor e continuando com a empreitada.
Daqui a nada a camisola topdown está pronta.
E eu que  pensava  que era um bicho -de- sete- cabeças, demasiada areia para a minha camioneta ...
Afinal ...
Nada como a orientação de quem sabe!

Beijo
Nina