quarta-feira, 18 de maio de 2016

Tão cansada!

Hoje, agora, fim da tarde, sinto-me tão cansada!
Foi um dia cheio de movimento, de afazeres e só agora consegui sentar-me - e se há algo que me cansa é estar em pé!

Comecei por, logo de manhã, fazer uma caminhada no Parque da Cidade, um local maravilhoso, mas que, para mim, não se compara ao passeio à beira mar onde, efetivamente, desligo do mundo e relaxo.
Só que hoje, a nortada era insuportavelmente gelada o que obrigou a recorrer ao plano B.
Parece que finalmente o tempo mudou e, parando a chuva, as andanças ao ar livre tornam-se possíveis.

Depois, regresso a casa e preparação do almoço que, sendo só para dois, é coisa simples.

A seguir nova saída - banco, farmácia e supermercado - o que levou cerca de 1 hora.

Regressando a casa, meti-me na cozinha, e aí é que a permanência em pé se faz sentir. Foram 2 horas às voltas das panelas, preparando o jantar de hoje - que dará para duas refeições - e o almoço de amanhã que, com sorte, corresponderá também a pelo menos duas refeições.

Para o jantar de hoje preparei jardineira, coisa simples e bastante saborosa.
Já para o almoço de amanhã, em que recebo um convidado, fiz uma quiche de espargos verdes, bochechas de porco com vinho tinto e um bolo de limão coberto com curd.

Dito assim nem parece grande tarefa, mas, - garanto - foi!
Estou mesmo cansada. Mas feliz!

Aprendi - depois de uma fase muito dolorosa na minha vida - que a dor é uma entidade sempre à espreita e que, quando menos se espera ataca. Aliás, li algures, que essa (chamemos-lhe) divindade, faz questão de atacar de surpresa, quando menos se espera e que o fator surpresa a potencializa de modo a que nos derrube como se de um murro na cara se tratasse.
Não estou a entrar no campo confessional (que considero de extremo mau gosto) - estou apenas constatando um facto para mim é real.
Por isso aprendi ( com a pessoa mais improvável, que , para o caso, não quero citar, mas que se me ler saberá que falo dela, saberá também de toda a minha imensa gratidão). aprendi - dizia- que cada dia terminado há que fazer um balanço, uma avaliação, para depois, reconhecida, agradecer muito, muito, o dia bom que nos foi permitido viver.
Feitas as contas, verifica-se facilmente que os "bons" superam os "horríveis" o que, em última análise, concluímos que a vida é um sítio bonito.

Já agira deixo esta prenda:
- Façam, diariamente a avaliação do dia.
A mim fez-me tão bem!

Beijo
Nina