sábado, 30 de julho de 2016

Pensando no Outono




Refrescou!
Tão melhor!
Não sou do tipo que se queixa sempre, ou porque está frio, ou porque chove ou porque venta!
Não, não me queixo! Eu gosto das estações, gosto das suas particularidades e, não só me adapto, como aprecio, descobrindo encantos nessa diversidade!
Faço uma ressalva - não gosto de calor excessivo, principalmente se continuo na cidade com os meus afazeres de todos os dias, não gosto! Não me adapto, nem mesmo recorrendo ao ar condicionado em casa e no carro.
Daí este suspiro de alívio - arrefeceu! Os dias continuam bonitos, mas mais temperados.

As minhas adoradas plantinhas também se ressentem com os excessos e exigem atenção redobrada  - todos os dias rego, todos os dias observo e controlo - que elas para mim são, efetivamente, seres vivos e como tal merecem respeito.

Algumas - refiro-me às plantas - mais resistentes, não parecem esmorecer com o calor, como é o caso das roseiras que, num ímpeto inesperado, decidiram florescer com todo o vigor.

O seu tempo de vida é curto, mas vivem-no plenamente, com perfume intenso e cores vibrantes.








Estas não são minhas - por enquanto! 
Mas vão ser!

Explico:

Aguardemos o Outono - de preferência Outubro e Novembro ! 
OK?
Então, é só cortar uma hastezinha e enterrá-la num vaso contendo boa terra que deverá manter-se humedecida para que o enraizamento se processe.
Melhor ainda, será polvilhar a ponta do caule a ser enterrada com hormonas de enraizamento que se encontram em qualquer horto.
Ainda melhor, será enterrar a pontinha do caule numa batata que, a seguir se enterra!
Disseram-me que esta última hipótese é absolutamente infalível ... não sei, ainda não testei, mas testarei.

Portanto é assim:

Logo que as férias terminem, olho nas roseiras do vizinho!
Depois é pedir (ou não) uma hastezinha que deve ser tratada com cuidados de mãe e esperar para, a partir da Primavera,  lamber as crias, numa adoração de progenitora.

O que vale para as roseiras, vale para os gerânios (vulgo, sardinheiras), com a vantagem de que estes, fortes que nem touros, podem e devem ser solicitados ( ou não) sempre que , maravilhosos apareçam à mão de semear!

Pronto!
Disse!

Beijo
Nina