segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Depois do Natal ...

E pronto!
O Natal já passou!

Não, não vou iniciar aquele discurso derrotista que condena a loucura natalícia, apenas porque cada um sabe de si e tem o pleno direito de viver a quadra como muito bem lhe agrada.

Quanto a mim, admito que alinho no espírito pelo menos no que ao encontro da família diz respeito. E gosto e não dispenso a reunião. Que dá  trabalho ... oh! se dá!

A doçaria:
-É tanta e tão diversa ... haja vontade para provar - não digo comer, que a coisa atinge níveis de impossibilidade, mesmo transgredindo as normas da tradição que impõem rabanadas e aletria e sonhos e leite creme e arroz doce e mexidos e pudins e bolo rei e lampreia de ovos e bolinhos de ovos e... 
Transgrido - dizia - porque me (lhes) bastam o bolo rei, o pudim, as rabanadas
A lampreia e os bolinhos de ovos aparecem sempre como oferta. ...


Ainda assim ...
Um exagero!

A minha predilecção cinge-se ao bolo rei que vou comendo ao longo dos dias após consoada.

Imagine-se - num mero exercício de adivinhação - quantas calorias, quanto colesterol se esconde por detrás desta beleza !


Há que por a mesa!
Disso gosto muito ...

Este ano contive-me e obedeci à tradição - vermelho, verde, branco e algum dourado.

No dia 24, noite de consoada, ficámo-nos pelo bacalhau e pelo polvo cozido ...
Já no almoço do dia 25, esquecemos o peru.

Começando por uma tábua de queijos, patés, presunto e enchidos ...

Que de tão aplaudida e bem recebida se repetirá brevemente ...

... prosseguindo com um assado, no caso, lombo de porco com puré de maçã e arroz de passas.
Um exagero!

Mas, não há como fugir a este tipo de exagero, pois não?
Estivemos bem, comemos demasiado, hoje começaram as drásticas restrições,
mas ...
Não há como fugir a este tipo de exagero, pois não!?

Beijo
Nina