sábado, 29 de abril de 2017

Coimbra


 Há muitos anos que não ia a Coimbra .
Fartava-me de repetir que esse era um destino agradável para um curto passeio de fim de semana, tanto mais que fica bastante perto.
Tanto repeti que  no último fim de semana, com muito sol, finalmente concretizei o meu desejo de rever Coimbra.
Que me lembre, estive lá com os miúdos, no PORTUGAL DOS PEQUENITOS, há muitos anos.

Desta vez, já sem filhos pequenos, quis rever a Universidade, a parte antiga e almoçar no Zé Manel dos Ossos,  O RESTAURANTE em Coimbra.

Começando pelo restaurante, foi impossível concretizar o meu desejo porque, não havendo reservas, quando cheguei encarei uma fila que se estendia pelo passeio . Desisti de imediato e encontrei, muito perto, um local menos famoso (nem sei o nome...), mas simpático, onde sem confusões, almocei lindamente.
O interior é até bastante engraçado, decorado com colecções de objectos antigos, muito ao estilo dos pubs ingleses.






Daqui, comecei a caminhada que me levaria até à Universidade cuja história pode e deve ser lida AQUI.

Mostro uma série de imagens que documentam a (violenta) subida












Finalmente -ufa! - chega-se à Universidade ...








Engraçado que a maioria dos numerosos  turistas  era composta por alegres  brasileiros!







Nem mesmo a estátua de D. Dinis escapou à sanha estúpida e selvagem das inscrições reivindicativas

Não estudei em Coimbra por pouco.
Devido a uma série de circunstâncias que não vêm ao caso, acabei por me formar no Porto, mas, no fundo, sinto uma certa certa nostalgia por um projecto não concretizado.
Por isso, esta visita foi quase uma viagem no tempo, no tempo em que eu com 17 ou 18 anos  supostamente deveria ter circulado por estas ruas e encostas e ter frequentado estas instalações.

Com "uns anitos" (muiiiiitos) em cima, assim deambulei, não de capa e batina, mas assim, de branco, azul e vermelho!














Com muito calor, um pouco cansada e muito feliz, conclui o percurso da saudade!

Beijo
Nina

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Bege e preto





Continuo repescando peças muito antigas, provando (me) que se pode dar segundas, terceiras, "n" oportunidades àquilo que um dia nos arrebatou.




Apostei no bege e no preto.







A parka é deste ano da Zara.
A mala, do último Inverno, Moschino, comprada em Andorra.
Os sapatos são muito, muito antigos.
A saia de couro  Mango é igualmente antiiiiiga.






Concluo que há boas e más aquisições.
As boas são as intemporais, como o é esta saia e estes sapatos.


A parka - nova - vai perdurar igualmente no tempo, porque os clássicos (bem como o bege) não passam nunca 






Juntei-lhe uma pitada de modernidade ...






A camisola / blusa às riscas (da Zara) é para mim sempre aposta segura, quebra a seriedade do clássico e é sempre bem vinda
Enrolei umas pérolas ao redor do pescoço porque - tal como às riscas - adoro.






Detalhe da saia -  diferente!
Logo eu que prefiro saias às calças, uso repetidamente, de forma desportiva (com ténis, por exemplo) ou mais formal




Os sapatos antigos estão novos porque os evito o mais que posso .
Já sei que saltos altos são elegantes - pena que também sejam um suplício para os pés.





Têm um certo ar Chanel, mas só no estilo, porque foram comprados no Corte Inglês por preço acessível.




Em clima retro / saudade resgatei estes óculos muito, mas mesmo muito antigos ...


E lá saí para enfrentar o mundo dos jeans!

É que às vezes apetece ser diferente e recusar o "uniforme", a ditadura que nos obriga a vestir todas de igual..
Estamos na Primavera, quando nos espera a mudança de roupas, trocando a de Inverno pela de Verão.
Não existe melhor altura do que esta para dar nova vida às antiguidades.

Beijo
Nina





domingo, 23 de abril de 2017

Lugo






Visitei a cidade do LUGO no último fim de semana e gostei muito.


Fiquei instalada neste hotel:







Um edifício antigo dentro das muralhas.

Foi uma experiência negativa e, por isso desaconselho a sua eleição.
Poderia ter sido interessante porque se trata de uma espécie de palácio decorada com móveis antigos, mas não foi.
Atribuíram-me um quarto no sótão, muito quente, muito desconfortável e repleto de móveis e tralhas. Senti verdadeira claustrofobia, pelo que pedi na recepção que me transferissem para outro. Impossível, declarou a recepcionista! Amanhã estaremos completos! Amanhã? - não percebi e fiquei furiosa. Tão furiosa que em vez das duas noites que pagara só permaneci uma.

Tirando isso, gostei muito da cidade  - e dou o nome do hotel para que saibam da minha experiência.

Lugo é uma cidade muito interessante onde se come muito bem.


Jantei aqui ...

... no Campos

Tudo fresco ...

... tudo do mar ...

...tudo delicioso - mas caro ... aviso!

Como já referi a cidade antiga encontra-se dentro de muralhas, sendo possível percorrê-las em toda a sua extensão - cerca de 2 Km.

Havendo vários acessos é possível descer e voltar a subir sempre que se queira.
Quando vi a Catedral, desci e valeu a pena!













O interior é muito bonito e acolhe na sua paz todos os visitantes


Do alto das muralhas, uma perspectiva das diversas ruas do centro - fartei-me de descer e subir escadas ...































Saindo da cidade murada encontra-se uma zona verde agradabilíssima, absolutamente vedada a carros, onde se passeia junto ao rio e onde os locais se refugiam em momentos de lazer:









E assim termino  o circuito da Galiza, realizado na semana da Páscoa.
Foi muito agradável apesar de alguns "mas" e recomendo-o vivamente.
Aliás, tenho a certeza que o repetirei assim que possível.

Beijo
Nina