sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Black Friday



Bombardeada por SMS e emails impossível seria não me aperceber da efeméride.
Só que, desconfio ...
Desconfio que haja truque, manipulação de preços, engodo . E retraio-me. Não participo.

Esta manhã, desatenta, esquecida,  entrei no Shopping. No parque, estranhei a falta de lugar para estacionar. Foi então que se fez luz. Hoje é sexta-feira e esta é black.
Entrei, ainda assim,  para cumprir umas quantas tarefas. Senti-me afogada em gente. De todos os tamanhos, de todas as idades - um mar de gente. Saí . Fugi à multidão. Eu que nem queria comprar nada, meti-me por distração na boca do lobo.

Almocei calmamente em casa, E por aqui fiquei que o tempo chuvoso (até que enfim!) não permite passeios.


Ficar em casa é um dos programas que mais me seduz.
Invisto na decoração para que o espaço tenha muito de mim e seja realmente um lar.

No campo - por exemplo -  cortei uns ramos de medronheiros - essas bolinhas amarelas, laranja e vermelhas são medronhos, o tal fruto com fama de embriagar se dele se abusar.

Estes detalhes acolhem-me, confortam-me - será por isso que tanto aprecio estar em casa, ainda mais hoje, longe da multidão.



Por curiosidade consultei o site da Zara, comprovando que aí, os descontos realmente existem - 20% em tudo.
Convencida fiz uma pequena encomenda - básicos que nunca são de mais.
Para além do bom negócio, afaguei o ego com a sensação de que pertenço ao grupo das pessoas espertíssimas  que assim contornam a confusão.

Até à meia-noite ainda se pode encomendar - é aproveitar!

Beijo
Nina