domingo, 30 de setembro de 2018

Ontem, tudo azul ...

Céu, mar, eu, tudo azul.
Ontem.
Hoje, um nevoeiro cerrado, frio e húmido.
Isto faz parte do encanto de viver perto do mar!

Prefiro ontem, com céu e mar azul e eu, se não azul, com apontamentos turquesa.


Um pingente ...

... pulseiras e ...

... mais pulseiras.

Gosto delas principalmente no Verão, com pele bronzeada e vestuário branco - a cor do Verão!

Aqui perto, a norte do Porto,  existe uma vila de que muito gosto:


Esposende

No Verão, invadida por turistas perde todo o seu encanto, mas é só deixar passar Agosto e reconstroi-se o paraíso.

Mar imenso, areal, um farol e vários locais para comer bem.

Os namorados conhecem estas paragens e aqui esquecem o mundo

Estando no Porto é só seguir pela A28 e em meia hora chega-se ao paraíso, que, como facilmente se pode concluir, aqui, no norte, abunda - fácil, fácil de encontrar.

Boa semana!

Beijo
Nina

sábado, 29 de setembro de 2018

Quando chega o Outono


Não há como negar, o Outono está aí.
Nota-se na luz que é diferente, mais doce do que a do Verão, nas cores douradas e nos dias que estão bem mais curtos.
Agora, 19horas, o sol desaparece no horizonte.
Esta é a minha estação preferida, aquela em que mais me apetece partir para o campo e olhar a beleza das horas.

O Gerês está bem perto e o seu apelo, agora que as multidões desapareceram, é sedutor. Adoro o Gerês no Outono quando a floresta se veste de vermelho e dourado . Por isso, ontem, perdi-me nos seus trilhos.
Começámos por parar em Braga, para um café a meio da manhã:

Foi aqui, junto a este lindíssimo jardim, na Lusitana, uma confeitaria tradicional que parámos.

Apesar do Outono, o jardim continua sendo um mar de flores de todas as cores








Muitos são os turistas que por aqui passam ...

... e, uma vez mais, não resisti a fotografá-los


Café tomado e um curto passeio dado, retomámos o caminho rumo a Terras de Bouro, uma aldeia onde se situa a Pousada de Santa Maria de Bouro que queríamos visitar e nela almoçar.

Exteriormente, a Pousada anexa à igreja e antigo mosteiro, passa quase desapercebida dada a sua simplicidade. Só entrando é possível avaliar o deslumbramento do local.
Foi, portanto, em tempos remotos um mosteiro. Chegou a estar desabitada e em ruínas, até ser recuperada pelo arquiteto Souto de Moura que nela fez um trabalho notável.
Esta é, na minha opimião, a mais bela de todas as Pousadas portuguesas.


Aqui a sala de jantar ...

... onde almoçámos.

Acrescento que as Pousadas são geridas pelo grupo Pestana e, de acordo com a minha experiência, o serviço, embora correto, não é excepcional - como outrora era o das Pousadas.
Ainda assim, almoçámos bem, mas o preço é elevado.
Digamos que vale a pena experimentar, mas que existem opções mais vantajosas em termos de custo/benefício.

Voltando ao edifício, esse sim, magnífico, mostro alguns ângulos:


Este corredor dá acesso aos quartos - modernos e confortáveis como tive ocasião de verificar.

O exterior é paradisíaco ..

Respira-se paz 

Céu muito azul, árvores, pássaros e uma agradável piscina - gostei!


Esta é a fachada correspondente aos quartos - virada para os jardins.
 Deve ser muito agradável acordar aqui!


Depois de almoço vagueámos pela serra e, de um miradouro, tivemos direito a vista aérea:




Por fim, dirigimo-nos à Barragem/Albufeira da Caniçada ...




Aqui, a representação esquemática da albufeira/barragem

Um lago imenso perdido entre o verde da floresta e o azul do céu
Enquanto o Outono se mantiver seco, há que aceitar o convite e partir à descoberta destes locais únicos.
Por muito que vá ao Gerês, não me farto.
Há sempre muitos motivos para voltar.

Beijo
Nina

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Calor, jardinagem e outras coisas mais!

Acabei de cumprir um dos meus rituais - uma caminhada de 1 hora junto ao mar.
Não foi fácil porque estão 27 graus, sem vento, sem a menor brisa, um forno!
Não gosto deste calorão fora de tempo!
A praia cheia como se estivéssemos em pleno Verão, mas não adianta reclamar!





Já agora, espero que por uma semana não chova, porque, do nada, dei de caras com o vidro de uma janela partido. A janela teve de ser retirada e enviada para a fábrica para que o vidro duplo seja substituído.

Mas não são só dissabores, não!Também tenho boas notícias -  ontem terminaram as obras no terraço, de onde, com grande pesar, retirei as árvores envasadas, porque as raízes ameaçavam furar a tela que garante a impermeabilização. Era só o que me faltava! Portanto, sem hesitar, as minhas belas árvores foram alegrar outro espaço, o jardim de uma amiga. Ficam bem entregues.



De momento, esta tristeza!
Muito trabalho me espera, muitos desafios para que este espaço volte a ser agradável, mas sempre evitando árvores.



Ainda assim mantive este limoeiro ...

Esta cerejeira ...

... e ainda um segundo limoeiro


Os vasos ficarão colocados sobre pratos que impedirão qualquer raíz  invasiva. Vou ficar de olho e vai correr tudo bem.

Para já recuso-me a divulgar o aspeto desolador do meu belo terraço, mas, em breve ganhará cara nova, linda e verdejante. Espero!

Beijo
Nina

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Tarte da Alsácia com cebolas

Daqui, trouxe a receita desta tarte de cebola e bacon.
Mas, como é meu hábito, não resisti e fiz algumas alterações:
Juntei espinafres (congelados. Um resto que não saía do congelador ...) e salpiquei com queijo ralado.

A receita original reza (+/-) assim:



Massa quebrada uma embalagem
(No original esta massa era preparada em casa.
- Para quê?
Digam-me por que razão havemos de perder tempo e desarrumar a cozinha, se esta massa aparece bonitinha e perfeita no supermercado?
Quando me confronto com este tipo de preciosismo só me apetece mudar de ideias e não cozinhar coisa alguma)
Portanto - recapitulando - usamos uma embalagem de massa quebrada maravilhosamente preparada, que, feliz e sorridente nos espera na prateleira do supermercado.
Posto isto, o que se segue é muito, mas mesmo muito fácil.

Precisamos de:
3 cebolas cortadas às rodelas finas;
azeite que cubra o fundo da panela;
200 g bacon cortado em cubinhos;
espinafres congelados - introduzi 3 cubos, mas, como já disse, podem ser omitidos;
3 ovos;
125 g de natas;
125 g de leite;
queijo ralado para polvilhar
sal e pimenta

Fritar ligeiramente a cebola e juntar o bacon por 10 minutos;
Acrescentar os espinafres e deixar que coza por 5 minutos;
Temperar.
À parte misturar os ovos com as natas e com o leite.
Temperar.

Forrar a tarteira com a massa quebrada.
No fundo espalhar o recheio;
Cobrir com a mistura de ovos, natas e leite.
Polvilhar com queijo ralado.

Vai ao forno até que solidifique e a superfície fique dourada.

Parece-me muito bem para um jantar levezinho.
O meu.

Beijo
Nina


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Em Paris


 Quando se está em Paris, o que se fotografa?
- Os monumentos, principalmente os monumentos.
 É o Arco do Triunfo, a Torre Eiffel, La Place de la Concorde, a Vendôme, o Petit e o Grand Palais ... para não nomear outros.
Por isso, quando se fala de Paris, espera-se ver estes registos - que, aliás, já fiz repetidamente.

Desta vez, porém, privilegiei as pessoas e fotografei gente, que é a verdadeira alma dos lugares.

Nos Champs Elysee, o coração da cidade.
Uma multidão de todas as raças, de todos os lugares, movimenta-se nesta imensa avenida.
Não é de espantar que aqui se localizem algumas das lojas mais conceituadas.

Estes brinquedinhos são apenas Ferraris, ali estacionados, pretendendo passar despercebidos


Além das marcas caríssimas, também se encontram as low cost - que há clientela para todas.

Olha! A Zara!
Onde é que não está a Zara?
No interior da selva africana, não está ... por enquanto.



Descendo esta imensa avenida - haja pernas! - acaba por se chegar ao Louvre.


Polo fortíssimo de atracção de todos os turistas.

Nessa manhã, deparei-me com estas meninas ...

Seguramente elementos de qualquer produção publicitária.

Falavam inglês, mas eram americanas ...

Pretendiam vestir a pele dos anos 50, parece-me.

Em redor, sem perturbação, os turistas assistiam à encenação.

No meio de um grupo de orientais, imperturbável, desfilava a menina de outros tempos.

O presente e o passado convivendo sem alarido.



Já sei!
Já sei que prometera zero monumentos, mas - vá lá - abro uma excepção para esta vista do magnífico Louvre

 Descendo sempre, ao longo das margens do Sena, atinge-se a zona dos "Bouquenistes", os vendedores de livros, jornais antigos, arte e o que mais possa ser.
Perco-me sempre, sempre face a estas ofertas.
Adoro ler capas de revistas antigas que me transportam a outras eras.
Este é, sem dúvida, um local imperdível em Paris.


São muitas as pessoas curiosas, potenciais clientes


Continuando a descer, chega-se a uma ponte que dá acesso à Rive Gauche, a zona boémia,


Com muitos cafés, esplanadas e restaurantes.
Num deles almoçámos.

Com a sua famosa fonte ... Fontaine de Saint Michel




 Um pouco à frente a Catedral de Notre Dame ...

Aproveito para olhar um dos muitos barcos que navegam ao longo do rio ...


... e olhar a catedral - que já visitei mais do que uma vez.
Nesse dia havia uma multidão para entrar, formando uma fila sem fim.

Vi de fora ..

E vi ainda mais gente exótica ...


Como esta loira Valquíria ...

...de pele escura.
Toda ela produzida, numa mistura estranha.


Descobri que Paris e a Notre Dame são sonho de casamento par muitos noivos ...
Que o digam estes casais orientais!


A sério?
Vieram do oriente para casar aqui?

É o que se chama concretizar um sonho!

Que sejam felizes!
Começaram muito bem, escolhendo um local único.


Os barcos - os bateaux mouches - não param de deslizar, repletos de turistas, num passeio que deve ser feito uma vez - já o fiz, sim!


Não resisti!
Contra um céu cinzento e carregado, lá está ela, a Torre Eiffel!
Linda e única.

Beijo
 Nina